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Marina Silva diz que ser líder não é ser dono do partido no Jornal Nacional

Por Juliana Nogueira
Publicado em 31/08/2018 às 07:50
Foto: Reprodução

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A candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede) foi a última entrevistada do Jornal Nacional, da TV Globo. A conversa aconteceu nesta quinta-feira (30/8), e assim como os outros candidato Ciro Gomes, Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin, durou 27 minutos.

A emissora convidou apenas os que tiveram as melhores colocações nas pesquisas do Ibope e Datafolha.

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Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, que aparece em primeiro lugar em ambas, foi proibido pela Justiça de dar entrevistas. Ele está preso desde abril em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro.

Confira o resumo da entrevista com Marina Silva

A candidata da Rede respondeu perguntas sobre críticas, falta de liderança, alianças e apoio a Aécio Neves.

William Bonner começou falando sobre a dificuldade de criação do partido Rede, e posteriormente do desligamento de sete integrantes que apresentaram críticas em relação a falta de posicionamento da Rede para os problemas do Brasil e concluiu perguntando como a candidata iria convencer os brasileiros que tinha características de líder.

Marina respondeu que vê como normal em uma democracia o desligamento de algumas pessoas do partido, mas afirmou que mantém boas relações com todos os desligados e que tem certeza que eles concordam que os ideais que ela defende para o Brasil  são capazes de unir pessoas de diferentes partidos e pessoas da sociedade.

Ela afirmou que as divergências são na verdade visões de mundo como em relação ao impeachment de Dilma. “naquela oportunidade existia um grupo que achava que não se deveria votar favorável ao impeachment. Eu firmei um convencimento de que o impeachment era legal e, em função disso, criou-se uma divergência dentro da Rede. Mas eu mantenho excelentes relações com essas pessoas e tenho por elas admiração.”

“Ser líder não é ser dono do partido”

Ainda sobre essa questão, Marina afirmou que ser líder não é ser o dono do partido e sim ser capaz de dialogar com os diferentes.

Disse que a visão que partido deve ter um dono é uma visão inadequada de política. A candidata disse que geralmente em partidos da esquerda, quando alguém se desliga vira inimigo, mas com a Rede isso não acontece.

Afirmou que, se ganhar, vai governar o país dialogando, inclusive, com essas pessoas que saíram.

“Se existe uma pessoa que assume posições, essa pessoa sou eu”

Questionada sobre sempre levantar a bandeira do debate, mas não apresentar propostas ou posicionamentos concretos, Marina rebateu dizendo que que se existe uma pessoa que assume posições é ela. Usou a reforma da previdência como exemplo. Diz que apoia e que o problema da idade mínima precisa ser encarado.

Quando a jornalista Renata disse que justamente essa questão é vaga em seu programa de governo, Marina voltou a questão que é importante debater pois são questões complexas e que as pessoas estranham a ideia do diálogo pois se acostumaram com a ideia do pacote, mas que o debate é normal numa democracia, isso é o normal.

Disse ainda que Dilma e o Temer não apresentaram nada, que jogaram um pacote na cabeça do povo brasileiro mas discutiu só com os empresários.

Apoio a Aécio Neves

O assunto então avançou para o apoio que Marina deu para Aécio Neves no segundo turno das eleições de 2014. Depois das eleições, Aécio se tornou réu por corrupção passiva e por obstrução de Justiça.

Marina afirmou que se na época tivesse as informações que vieram com a Lava Jato, não o teria apoiado. Bonner afirmou que, no entanto, durante as eleições já haviam questões sendo debatidas como o Aeroporto de Cláudio.

Marina respondeu que todos precisaram escolher alguém para votar no segundo turno “mesmo com tudo que tinha, alguém escolheu um candidato de segundo turno. Mas eu tenho certeza que muitos de nós aqui não teria votado se tivesse as informações da Lava Jato e isso é válido”. disse.

Voltou a afirmar que não votaria em Aécio hoje, mas em Dilma também não: “Não votaria nem em Aécio nem em Dilma. A Lava Jato mostrou que todos eles praticaram crime de caixa 2”.

Coligações

Marina foi indagada sobre as coligações que a Rede tem com diversos partidos que a candidata duramente critica. Bonner citou uma lista das coligações em diversos estados com os partidos MDB, PT, PSDB e partidos do chamado centrão. Bonner questionou se isso não era incoerente.

Marina disse que não. Afirmou que há boas pessoas e trajetórias em todos os partidos e que o recorte não é partidário. “Pessoas boas têm em todos os partidos. E se eu ganhar, eu vou governar com os melhores de todos os partidos. Esse é um discurso que eu falo desde 2010.”

Marina disse ainda achar engraçado que hora lhe cobram alianças e depois criticam: “É engraçado que as pessoas cobram numa hora: ‘Mas a senhora não tem alianças, não tem coligação’. Quando eu faço alianças com aqueles que sobraram dessa miscelânea de corrupção, aí as pessoas me atiram em rosto”.

Ainda sobre incoerência a candidata disse não poder impor a cultura partidária da Rede aos demais partidos. Afirmou que convergências e divergências são normais numa democracia e voltou a afirmar que se ganhar vai governar com os melhores de cada partido.

Diz que não incoerência nenhuma nisso, que “Incoerência […] é fazer aliança por tempo de televisão, é fazer aliança em troca de dinheiro para enganar a população com marqueteiro vendido a peso de ouro, isso é que é incoerência”.

Bancada ruralista

Para finalizar, a candidata foi questionada sobre como conquistaria a bancada ruralista que a vê como ameaça.

A candidata voltou a insistir no diálogo, e afirmou que as pessoas tem uma visão geral do agronegócio, mas que já tem muita gente “fazendo o dever de casa”.

Afirmou por fim, que vai mostrar que é possível integrar meio ambiente e ecologia e criar um novo ciclo de prosperidade no país.

Tags: candidatajornal nacionalmarina silvapresidenciáveisredesérie de entrevistas

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