Acarajé em Goiânia vira receita de sucesso: saiba onde comer

Acarajé é a nova comida queridinha dos goianienses? Talvez, sim. Afinal, ao longo de 2019 surgiram vários lugares em Goiânia que comercializam a iguaria, que é um patrimônio cultural brasileiro. Está duvidando? Tem várias bancas de acarajé nas feiras da capital! Acarajé em Goiânia é a nova cachapa, o novo kebab, a nova paleta mexicana, a nova comida tendência. Ainda não acredita? Abra o aplicativo de delivery. Viu? Pois já era hora! Quem aprecia, vira cliente recorrente desse “quê” gastronômico todo especial que só a Bahia tem.

A receita de origem afro-brasileira é uma especialidade baiana: bolinho de massa de feijão-fradinho frito no dendê. Os recheios também são bem característicos. E o Aproveite a cidade aprendeu sobre acarajé com uma soteropolitana legítima. Sheila Ramos é uma baiana que se mudou para Goiânia há pouco mais de um ano e comanda o Ramos Acarajé. Montou o negócio na garagem da casa dela, no Jardim Europa.

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Sheila sequer trabalhava com gastronomia na terra natal mas, quando se mudou para Goiânia, viu no acarajé uma oportunidade de aumentar a renda. E não é que a receita emplacou por aqui?! Desde de novembro do ano passado, ela recebe clientes e encomendas pelo Whatsapp. Além disso, também passou a fazer entregas. Assim, o acarajé é vendido por unidade ou em porções, quando são servidos seis bolinhos menores para petiscar. Salada, camarão seco, vatapá e caruru são os acompanhamentos.

Quando o Aproveite a cidade esteve no Ramos Acarajé fez até um IGTV. Ou seja, testamos e aprovamos. O acarajé é aerado e com crosta crocante. Portanto, clique no vídeo e ateste você mesmo o barulhinho da mordida. Como tudo é preparado no dia e o bolinho feito na hora, a receita é bem fresquinha. E que fartura, tanto no tamanho do bolinho quanto dos acompanhamentos!

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Antes de experimentar, é bom entender melhor qual é a receita do acarajé completo. O caruru é um refogado de quiabo, pimenta-malagueta, camarão seco e azeite de dendê. Já o vatapá tem a consistência de um pirão cremoso e vários ingredientes. É feito com farinha de rosca, fubá, leite desnatado, azeite de oliva, tomate, cebola, alho, gengibre, pimenta, amendoim, cravo e castanha de caju. A salada do acarajé é de tomates e para finalizar, ainda que tenha quem desgoste, camarão.

Alguns locais oferecem opções vegetarianas e veganas da receita. Todavia, lembre-se de conferir antes de pedir, uma vez que o caruru tradicional tem camarão seco. O vatapá, entretanto, tem leite na receita. Se você dispensa fritura, há alternativa! Assim, vale provar o abará, que é um bolinho de feijão-fradinho cozido em banho-maria e embrulhado em folha de bananeira.

Aliás, mais uma dica importante na hora de se aventurar pela gastronomia baiana é a pergunta icônica: “quer quente ou frio?” Não há qualquer relação com a temperatura do prato. Na verdade, refere-se à colocar ou não pimenta na receita. Dessa maneira, “frio” quer dizer sem pimenta, enquanto “quente” especifica uma receita apimentada. Por isso, fique atento! Caso esteja em dúvida, peça a pimenta à parte.