O motorista suspeito de causar o grave acidente que envolveu seis veículos no último domingo (26), no Jardim América, em Goiânia, já tinha antecedentes criminais, segundo a Polícia Civil.
O jovem, de 24 anos, possui duas passagens anteriores: uma por crime de trânsito e outra por porte de drogas.
Acidente no Jardim América
O engavetamento ocorreu na Avenida C-104 e envolveu quatro carros e duas motocicletas. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que a caminhonete atingiu os veículos que estavam parados no semáforo.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cinco pessoas ficaram feridas e uma vítima morreu, sendo o auditor fiscal Alexandre Oliveira e Macedo, de 56 anos, que chegou a ser levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), mas não resistiu.
A delegada Ana Elisa Gomes, responsável pelo caso, informou que o motorista se manteve em silêncio durante o depoimento. Ele foi autuado em flagrante por homicídio doloso, por dirigir sob efeito de álcool e assumir o risco de provocar mortes. O teste do bafômetro confirmou a embriaguez.
Conforme a investigação, o acidente ocorreu após uma briga entre o suspeito e uma jovem de 19 anos, que relatou à polícia ter sido mantida em cárcere privado desde a sexta-feira (24), quando o casal viajou para Rio Quente para passar o feriado. A mulher contou que o suspeito apresentou comportamento agressivo após o uso de drogas e que, no retorno a Goiânia, ele passou a dirigir de forma perigosa e a ameaçá-la.

A delegada explicou ainda que, momentos antes do engavetamento, o motorista se envolveu em outro acidente com um motociclista, mas fugiu do local. Ele agora responde por diversos crimes, incluindo violência doméstica, cárcere privado, injúria, ameaça, homicídio e lesão corporal, tanto no trânsito quanto contra a jovem.
O homem também deve responder por crime de trânsito, conforme o artigo 305 do Código de Trânsito Brasileiro, que trata da fuga do local do acidente. Ele passará por audiência de custódia nesta terça-feira (28).
O caso segue sob investigação da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem). Os nomes e o estado de saúde das demais vítimas não foram informados.
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