A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, nesta terça-feira (21), o reajuste tarifário anual de 2025 para a Equatorial Goiás Distribuidora de Energia S.A.
A medida autoriza um aumento médio de 18,55% nas contas de luz, que passa a valer a partir desta quarta-feira (22) em todo o estado.
De acordo com a Aneel, o impacto será de cerca de 17% para consumidores de alta tensão, como indústrias e grandes empresas, e de aproximadamente 19% para consumidores de baixa tensão, que englobam residências e pequenos comércios.

A distribuidora, com sede em Goiânia, atende cerca de 3,49 milhões de unidades consumidoras em Goiás. Entre as classes afetadas estão consumidores residenciais, rurais, industriais, comerciais, órgãos públicos e iluminação pública.
Segundo a agência, os principais fatores que contribuíram para o aumento foram os encargos setoriais, que registraram variação de 32% e representaram um impacto médio de 5,98% no reajuste. Também influenciaram o aumento os custos de transmissão, com alta de 11% e impacto de 1,19%, além dos custos de compra de energia elétrica e financeiros.
Confira os índices médios definidos pela Aneel:
- Consumidores residenciais (B1): 18,74%
- Baixa tensão (média): 19,01%
- Alta tensão (média): 17,04%
- Efeito médio total: 18,55%
Caiado critica reajuste na conta de luz
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) criticou duramente a decisão da Aneel, classificando o reajuste como um “presente” do governo federal à população goiana.
“Minha gente, Goiás acaba de receber mais um presente do governo Lula. A Aneel determinou que todos vão receber um aumento de quase 20% na conta de luz em Goiás. É isso mesmo: o governo do Lula mais uma vez está metendo a mão no bolso do cidadão goiano”, afirmou.
Caiado também criticou a falta de investimentos federais no setor elétrico em Goiás, afirmando que o estado enfrenta dificuldades para crescer por falta de infraestrutura energética adequada.
“Todo mundo sabe que Goiás não consegue se desenvolver ainda mais porque não temos energia suficiente para atender à demanda. E o governo Lula, ao invés de investir em mais energia, prefere cobrar mais caro por um serviço de péssima qualidade”, declarou.

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