Denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), um homem foi condenado a 16 anos e 6 meses de prisão em regime inicialmente fechado, pelo assassinato de sua ex-companheira, Alana Mata Ferreira.
O julgamento ocorreu no Tribunal do Júri de Goiânia e teve a acusação sustentada pela promotora de Justiça Renata de Oliveira Marinho e Sousa.
Acusado de matar a ex em Goiânia

O crime aconteceu em 1º de janeiro de 2024, no setor Vila Jardim Vitória II, na capital. De acordo com a denúncia, o homem matou Alana com golpes de faca, por motivo torpe e em razão da condição de sexo feminino, o que caracteriza feminicídio.
A investigação apontou que os dois tiveram um relacionamento de cerca de seis anos, marcado por episódios de agressões físicas e verbais contra a vítima e até contra os filhos dela.
O casal estava separado havia quatro meses, período em que Alana iniciou um novo relacionamento, fato que teria motivado a fúria do acusado.
Na madrugada do Ano-Novo, após uma discussão, o acusado foi até a casa da vítima. Por volta das 6h, ele arrombou o portão e a porta da cozinha, invadiu a residência e perseguiu Alana até a rua, onde desferiu vários golpes de faca. A mulher caiu no chão com a faca cravada em seu corpo. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.
Depois do crime, o homem fugiu para o Maranhão, onde foi localizado e preso. Posteriormente, foi transferido para Goiás.
A sessão do júri popular foi presidida pelo juiz Lourival Machado da Costa, que determinou o imediato cumprimento da pena, em atendimento ao Tema 1068 do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza a execução provisória de condenações pelo Tribunal do Júri.
