Josuel de Freitas (PP), presidente da Câmara Municipal de Cachoeira Alta, em Goiás, foi preso na última sexta-feira (8) sob suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção, falsidade ideológica e associação criminosa.
A prisão foi confirmada e mantida pela Justiça após audiência de custódia realizada no sábado (9). Confira a nota da Polícia Civil no final da matéria
Suspeito de corrupção

Segundo a Polícia Civil, a investigação teve início em janeiro e já está em sua segunda fase. A apuração aponta que Josuel, junto com quatro vereadores, um ex-diretor da Câmara e um suplente, teria movimentado ilegalmente mais de R$ 110 mil em um período de quatro meses.
Com base nas investigações, o valor teria sido desviado por meio da concessão fraudulenta de diárias para viagens e cursos que, na prática, nunca ocorreram.
Ao Portal Dia, a delegada responsável pelo caso, Ana Francielle Batista, alegou que a polícia identificou as irregularidades após uma análise detalhada do portal da transparência, documentos oficiais de concessão de diárias e outras medidas investigativas.
Há envolvimento de terceiros e de outros servidores. O presidente da Câmara permanece preso, disse a delegada.
A delegada informou ainda que o presidente da Câmara permanece preso e que ainda não foi realizado o interrogatório dos investigados
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O portal entrou em contato com a Câmara de Cachoeira Alta e com o presidente da casa de leis para um posicionamento, mas até o momento não obteve retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Confira a nota da Polícia Civil

“A Polícia Civil do Estado de Goiás informa que, nesta sexta-feira (08), a Delegacia de Polícia de Cachoeira Alta deu cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido em desfavor de vereador da Câmara Municipal local.
A medida é decorrente de investigação policial iniciada em janeiro deste ano, cuja ação deflagrada nesta data integra a segunda fase do procedimento investigativo. Apura-se a suposta prática dos crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa, supostamente cometidos no exercício da função legislativa”.