O detento de 26 anos que havia fugido durante uma audiência de custódia on-line em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, matou o trabalhador do Instituto Federal Goiano (IG Goiano) com um golpe de madeira na cabeça.
A informação foi confirmada pelo delegado Márcio Henrique Marques, nesta sexta-feira (25). A vítima, Diniz Rodrigues de 81 anos, era servidor aposentado do IF Goiano.
Segundo o delegado, o ataque foi “extremamente violento e covarde”. Após matar o idoso, João Vitor trocou suas roupas pelas da vítima, tentando despistar as autoridades, e fugiu para a casa de amigos.
“Com o objetivo de subtrair a motocicleta e as roupas, ele, de forma extremamente violenta e covarde, desferiu um golpe de madeira na cabeça da vítima e causou a morte. Ele então tirou as roupas da vítima para substituir o uniforme dele, que inclusive foi deixado no local do crime, e foi para casa de amigos.”, detalhou o delegado.
Diniz prestou serviços à unidade do IF Goiano por quase 30 anos. O velório e sepultamento do idoso foram realizados nessa quinta-feira (24), em Rio Verde.

Entenda o caso
João Vitor cumpria pena por roubo e conseguiu escapar na última quarta-feira (23), durante uma audiência realizada dentro da Casa de Prisão Provisória de Rio Verde.
O suspeito se aproveitou de uma brecha de vigilância e saiu por uma janela do local. Em seguida, ele pulou o muro da unidade e entrou em uma área de mata.
A fuga mobilizou a Polícia Penal e outras forças de segurança, que atuaram em conjunto nas buscas. Cerca de 15 horas depois, o fugitivo foi localizado em uma residência na cidade, acompanhado de três integrantes de facções criminosas. Todos foram levados à delegacia.
O criminoso foi autuado em flagrante por latrocínio, que é roubo seguido de morte.
Em nota, a defesa do detento disse que, “a respeito de crimes que teriam cometido após se evadir, os quais estão o acusando na mídia, este defensor não pode se posicionar, pois não teve nenhum contato com o suposto acusado e não tem nenhum acesso às investigações, até mesmo por ser um acontecimento recente, temos que esperar a conclusão das investigações para o devido posicionamento pela defesa.”

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