A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quinta-feira (12) a quarta fase da Operação Ciclo Interrompido, que investiga um esquema criminoso de venda clandestina de medicamentos e anabolizantes no estado.
A ação foi conduzida pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) e contou com o apoio da Vigilância Sanitária.
Venda ilegal de medicamentos e anabolizantes
De acordo com as autoridades, a nova etapa da operação revelou um esquema mais estruturado e ramificado que nas fases anteriores, envolvendo inclusive profissionais da área da saúde, como um educador físico e uma nutricionista, apontados como os principais articuladores da rede.
Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais, além de nove mandados de prisão temporária e dois de prisão preventiva. Um dos locais onde os produtos eram comercializados foi interditado pela Vigilância Sanitária. Durante as diligências, os agentes também apreenderam armas de fogo e munições.

Nas etapas anteriores da operação, os policiais já haviam localizado anabolizantes de origem desconhecida, medicamentos de uso controlado, insumos e maquinário para a fabricação de remédios, além de carimbos e receituários médicos falsificados.
A operação tem como foco coibir a comercialização ilegal de substâncias que oferecem risco à saúde pública, bem como desmontar a atuação de organizações criminosas que lucram com a falsificação e venda de produtos farmacêuticos sem qualquer controle sanitário.
As investigações continuam, e os presos poderão responder por comércio ilegal de medicamentos, falsificação de documentos, posse ilegal de arma de fogo e formação de organização criminosa.

Como não tiveram os nomes divulgados, o Portal Dia não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.