O detento de alta periculosidade Argemiro Antônio da Silva, que fugiu do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF), morreu após confronto com a Polícia Militar de Goiás (PMGO).
A fuga completou um mês nesta segunda-feira (3), data que aconteceu o confronto entre o fugitivo e os policiais.
O suspeito foi localizado na cidade de Águas Lindas, no Entorno do DF, e durante a abordagem, reagiu e foi baleado. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a PMGO, com ele foi apreendida uma pistola calibre 9mm.
Argemiro conseguiu fugir do presídio no dia 3 de janeiro. Ele estava no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), bloco destinado a custodiados vulneráveis e dividido em alas específicas: de ex-policiais e de idosos.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape/DF), quatro barras de ferro da grade do banheiro foram serradas. No corredor do bloco foi achado um cobertor com cordas, além de pegadas na porta e o arame farpado do estacionamento cortado.
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Detento de alta periculosidade
Argemiro Antônio, de 62 anos, havia sido condenado a aproximadamente 125 anos de prisão e possuía extensa ficha criminal, como roubo majorado, extorsão mediante sequestro e roubos a banco com explosivos. Entre os crime cometidos estão:
- Roubo ao Banco Regional de Brasília, em 1999: roubou R$ 15,5 mil e armas de segurança privada, utilizando escopeta e revólver;
- Roubo ao Banco do Brasil em Brazlândia, em 2000: roubou R$ 47 mil e a fita do circuito interno de segurança;
- Explosão de caixas eletrônicos em Itapirapuã, em 2014: explodiu caixas eletrônicos, disparou contra casas e entrou em confronto com policiais militares;
- Sequestro de funcionários do Banco Itaú em Recanto das Emas, em 2014: sequestrou funcionários do banco e levou pertences, incluindo valores e documentos.
- Roubo a Banco em Crixás, em 2018: junto com outras 10 pessoas, furtou R$ 1,3 milhão de uma agência bancária em Crixás. Argemiro foi responsável pelo transporte do grupo do Mato Grosso para Goiás;
- Roubo a Banco em Carmo de Rio Verde, em 2018: participou de outro roubo a banco e desta vez cinco pessoas foram presas.
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