Mesmo após ser condenado em primeira instância por abuso de poder, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou nesta quarta-feira (11) que será o candidato à Presidência da República nas próximas eleições.
Com base nele, a sua pré-candidatura será realizada em março de 2025, em Salvador.
“No mês de março eu lançarei a minha pré-candidatura como candidato a presidência da república”, afirmou Caiado durante coletiva
Candidatura de Ronaldo Caiado para a presidência
Com base no governador, ele ainda tem viajado por vários estados do país discutindo sobre os setores que precisam de melhora significativa, como o Sistema Único de Saúde (SUS).
A declaração ocorreu após o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE) ter decidido em primeiro grau que o o governador do estado “abusou do poder político” nas eleições municipais deste ano, principalmente devido as reuniões promovidas na sede do Palácio das Esmeraldas durante apoio ao candidato e então prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB).
Após a decisão, Caiado alegou que irá recorrer nas instâncias superiores. Mesmo após o determinado, Caiado e Mabel ainda podem recorrer no próprio TRE e posteriormente ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Por meio de nota, as defesas de Caiado e Mabel negaram irregularidades e alegaram que os encontros se trataram para discutir sobre a atual crise na Prefeitura de Goiânia.
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Confira a nota completa da defesa de Caiado
“Recebemos com surpresa a decisão proferida pela 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, por considerá-la incorreta na análise dos fatos e desproporcional na aplicação da pena de inelegibilidade.
O evento apurado na ação, ocorrido na residência oficial do Governador, teve como propósito homenagear os vereadores eleitos em Goiânia e iniciar uma relação institucional entre o Executivo Estadual e o Legislativo Municipal. Não houve, na ocasião, nenhum caráter eleitoral: não se pediu voto, não foram mencionadas eleições e não havia adereços de campanha. Tudo isso está comprovado nos autos.
As atividades eleitorais relacionadas ao pleito municipal de 2024 foram realizadas fora do Palácio das Esmeraldas, nas ruas ou na sede do partido político dos candidatos, respeitando a legislação eleitoral.
A defesa, portanto, reafirma que não houve ilícito eleitoral, o qual, se tivesse ocorrido, ensejaria, no máximo, a aplicação de uma multa.
Dessa forma, contra a sentença será interposto o recurso cabível e confiamos que os fatos serão devidamente esclarecidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás, revertendo-se a aplicação da pena de todo descabida”