O homem que foi espancado e queimado pelo dono de um supermercado e outros três funcionários, em Aparecida de Goiânia, morreu na manhã desta terça-feira (10), conforme informou a assessoria do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Conforme a Polícia Civil, os suspeitos alegaram que espancaram o homem após a vítima ser flagrada furtando uma sandália.
Entenda o caso
As agressões aconteceram na última sexta-feira (6) e o homem foi espancado com uma barra de ferro e os suspeitos atearam fogo no homem com álcool.
Com base no boletim de ocorrência, após o crime, o homem foi deixado na zona rural do distrito de Nova Fátima, em Hidrolândia, com ferimentos e queimaduras no corpo. Porém ele conseguiu se arrastar e pedir ajuda em uma fazenda para um morador que estava próximo.
Conforme o delegado responsável pelo caso, Adriano Jaime, o morador foi quem acionou a PM e o Samu. Na ocasião, o homem chegou a ser levado para o Hugol. Já os suspeitos foram conduzidos para a delegacia
“A intenção é clara, foi de matar a pessoa. Ele ainda foi abandonado em um lugar que ele poderia ter morrido”, disse o delegado ao G1 Goiás.
A polícia ainda alegou que o homem espancado já havia sido preso por roubo e usava tornozeleira eletrônica, sendo monitorado desde março deste ano.
Ao Portal Dia, o delegado informou que na audiência de custódia o proprietário do supermercado e dois funcionários tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, já o motorista que levou a vítima até a zona rural foi colocado em liberdade.
“Os três permanecem presos e as investigações prosseguem por via de inquérito policial para elucidarmos toda a dinâmica do crime e até mesmo para impor as qualificadoras corretas do caso. Pode ser que estamos diante de um homicídio duplamente ou triplamente qualificado”, disse.