Um jovem, de 20 anos, foi preso em flagrante suspeito de vender ingressos adulterados em parque aquático de Caldas Novas, na região sul de Goiás.
De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito declarou que queria “ganhar dinheiro fácil” e vendia os ingressos por valor abaixo do cobrado no parque.
Funcionário de parque aquático de Caldas Novas confessou o crime
O homem era funcionário de um grande grupo de parques e hotéis na cidade de trabalhava no setor de vendas.
As investigações apontam que ele já havia trabalhado na área de tecnologia da informação (T.I) e cursava engenharia da computação.
Aproveitando-se do seu acesso ao sistema da empresa e de conhecimentos na área de tecnologia, o suspeito emitia “ingressos-cortesia”, adulterando os documentos e gerando vouchers de ingresso.
Desta forma, ele vendia os ingressos por valores 40% abaixo dos cobrados pelo parque. Os compradores conseguiam acesso ao parque, visto que os ingressos possuem os mesmos QR Codes dos bilhetes verdadeiros.
Entretanto, a empresa não recebia nenhum valor, pois os ingressos não apareciam na contabilidade final.
Apenas no último fim de semana, sexta (19) e sábado (20), oito ingressos teriam sido adulterados. O caso foi descoberto depois que foram identificados os dados de login do suspeito no computador e no sistema.
Segundo a polícia, ao ser interrogado, o jovem confessou o crime e afirmou que começou a praticar o crime no início deste mês, aproveitando a época de alta temporada na cidade das águas quentes.
O suspeito ainda afirmou que o objetivo era “ganhar dinheiro fácil” e já tinha emitido cerca de 40 ingressos adulterados, faturando mais de R$ 5 mil.
Diante dos fatos, ele foi demitido por justa causa pela empresa e autuado em flagrante por estelionato. Ele foi encaminhado ao presídio local e, caso seja condenado, pode pegar até cinco anos de prisão.
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