Arthur, filho do cantor Zé Vaqueiro, morreu na madrugada desta terça-feira (9), aos 11 meses de vida. A morte foi confirmada pelo casal através de publicação nas redes sociais.
O bebê nasceu em julho de 2023, com uma malformação congênita decorrente da síndrome da trissomia do cromossomo 13.
“Deus sabe de todas as coisas, e decidiu que era hora do nosso Arthur se juntar a Ele e descansar. Agradecemos do fundo de nossos corações o amor e as orações que nosso menino recebeu enquanto estava entre nós.”, diz o comunicado.
Arthur é o filho caçula do cantor e nasceu no dia 23 de julho e logo precisou ser internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital particular em Fortaleza, no Ceará.
Ele ficou até o dia 16 de maio deste ano internado, quando recebeu alta e foi pra casa pela primeira vez. Entretanto, no dia seguinte (17), voltou para UTI após sofrer uma parada cardíaca.
“Hoje o Arthur teve uma parada cardíaca e já estamos com ele hospitalizado novamente na UTI. Uma síndrome curel. Nos ajuda, Deus”, desabafou Ingra nas redes.
À época, Zé Vaqueiro também chegou a pedir orações para o filho, além de muita força, paciência e sabedoria.
“Eu creio que Deus está no controle. Sei que tem muita gente orando, e assim como nós ficou feliz com a notícia da alta dele ontem”, disse.
Zé Vaqueiro prestou uma homenagem ao seu filho ao gravar a música “Eu Escolheria Você”. Em março, durante a gravação do DVD “Ser Tão Eu”, o artista dedicou um momento especial ao pequeno.
“Eu sou muito grato. Independentemente de qualquer coisa que esteja acontecendo na minha vida, eu sou muito grato. Já, já o Arthurzinho estará em casa. Com fé em Deus.”, disse Zé Vaqueiro, durante gravação de DVD.
Síndrome rara do filho do cantor Zé Vaqueiro
O menino foi diagnosticado com uma condição genética rara, conhecida também como síndrome de Patau, que ocorre em 1 a cada 5 mil recém-nascidos.
A síndrome é caracterizada por uma condição severa que provoca várias complicações. O diagnóstico pode ser realizado durante a gravidez, e o tratamento visa principalmente aliviar os sintomas.
A malformação é causada pela presença de um cromossomo 13 extra. Em vez de possuir 46 cromossomos (22 pares de autossomos e 2 cromossomos sexuais), o paciente geralmente tem 47 cromossomos, com um trio de cromossomos 13 em vez de um par. Esse tipo de caso é conhecido como trissomia livre.
Bebês com Síndrome de Patau geralmente apresentam crescimento inadequado no útero e nascem com baixo peso. A maioria deles possui defeitos cardíacos congênitos e podem ter microcefalia, entre outras complicações. A sobrevivência dos bebês com Síndrome de Patau costuma ser de apenas alguns dias ou semanas. Em casos raros, a trissomia parcial ou em mosaico pode permitir uma sobrevida mais longa.