Imagens de 3D revelaram fraturas na cabeça de Marcela Luíse que morreu após ser levada ao hospital de Aparecida de Goiânia com sinais de espancamento pelo marido fisiculturista.
As imagens foram obtidas por meio de uma tomografia computadorizada do crânio. A vítima foi levada ao hospital no dia 10 de maio e morreu no dia 20 devido a um traumatismo craniano. Na ocasião, ela ainda teve oito costelas quebradas.
Mulher espancada por fisiculturista
A mulher teve tufos de cabelo arrancados pela raiz e vários ferimentos pelo corpo. Após o caso, o fisiculturista foi indiciado por feminicídio e se tornou réu. No dia do crime, o fisiculturista levou a mulher para o hospital alegando que ela tinha caído enquanto estava limpando a casa e que teria convulsionado.
Com as investigações, a polícia apontou que o fisiculturista já tinha um histórico de agressão contra Marcela. Em depoimento, a família de Marcela detalhou que em uma dessas ocasiões o homem deu um soco na mulher após a filha do casal, de 2 anos, tocar nos remédios dele.
“A filha 2 anos estava mexendo em uns remédios dele e ele deu um soco em Marcela por deixar a criança mexer nos remédios. Igor [também] quebrou o celular dela quando ela foi ligar para a mãe para pedir ajuda”, disse a polícia sobre o depoimento de uma familiar de Marcela.
Após Marcela dar entrada no hospital no dia 10 de maio, a equipe médica acionou a polícia ao desconfiar que a vítima havia sido espancada. Desde então, o caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia.
“Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou a investigadora.
A delegada ainda afirmou que o laudo da perícia na casa onde o casal vivia e o resultado do exame de corpo de delito na vítima reafirmaram a suspeita de que a mulher foi espancada pelo fisiculturista.
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