A Justiça de Goiás condenou os cinco acusados de planejar e executar a morte do vigilante penitenciário Elias de Sousa Silva e a esposa dele, Ana Paula Silva Dutra.
O crime aconteceu em fevereiro de 2021 na saída do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
O julgamento dos cinco acusados aconteceu na terça-feira (14) e foi presidido pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, da 1º Vara de Crimes Dolosos e Tribunal do Júri.
As penas dos acusados vão de 27 a 46 anos de prisão em regime fechado, por crimes de homicídio e organização criminosa.
Em trecho da decisão, o magistrado apontou que os acusados agiram “premeditadamente e com dolo intenso […] para se beneficiar e também a organização criminosa […] financiou a execução da vítima”.
Relembre o caso da morte do policial penal e da mulher dele
De acordo com as informações do processo, um dos acusados, que estava preso no momento do crime, determinou que os outros condenados matassem o primeiro policial penal que saísse do Complexo Prisional.
No dia do crime, Ana Paula esperava o marido sair do trabalho em seu carro, na porta do presídio. Ao saírem do local, eles foram seguidos e atingidos por diversos disparos. Eles morreram dentro do veículo.
Conforme denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o crime teria sido motivado como forma de retaliação, pois o mandante teria perdido privilégios dentro da prisão.
As investigações apontam apontam que o preso teria dado dinheiro para que os envolvidos comprassem um carro para usar no dia do crime.