Uma mulher foi presa no último fim de semana suspeita de desligar o oxigênio e sonda que alimentava o filho, de 3 anos, que tem paralisia cerebral.
A prisão foi feita na casa onde a mulher morava, que também era usada como ponto de tráfico de drogas, em Aparecida de Goiânia. Segundo a Polícia Militar, a mulher também seria usuária.
Informações apontam que a polícia foi ao local depois que recebeu uma denúncia de tráfico. No local, os militares também teriam encontrado a criança desfalecida no sofá.
Ao ser questionada pelos policiais, a mulher confessou que desligou o aparelho do oxigênio e da sonda alimentar do menino, mesmo com recomendações médicas para não fazer isso.
Policial: “Você tirou o oxigênio da criança?”
Mãe: “Tirei”.
Policial: “Mas o médico não disse que ele tinha que ficar no oxigênio?”
Mãe: “Eu estou pouco me lixando para médico. Eu sou a mãe dele”.
Diante dos fatos, o Conselho Tutelar foi acionado e o menino foi levado para uma unidade de saúde, onde ficou constatado que ele estava desnutrido. Como não teve a identidade revelada, não foi possível atualizar o estado de saúde dele até a última atualização desta reportagem.
Mãe suspeita de desligar oxigênio e sonda que alimentava filho já tinha perdido a guarda
Segundo a tenente Rhainna Iannari, familiares apontam que a mulher tinha perdido a guarda do filho há cerca de 7 meses, mas conseguiu recuperar pelo Juizado de Infância de Aparecida de Goiânia.
“Ela disse que havia retirado o oxigênio da criança e que não voltaria a colocar. Cerca de 7 meses atrás, essa mãe perdeu a guarda da criança. A guarda havia sido restituída pelo Juizado de Infância de Aparecida de Goiânia”, afirma.
Posteriormente, ela ganhou a casa onde morava através da prefeitura, mas estava transformando o local em um ponto de venda de drogas. Inclusive, segundo a polícia, ela também é usuária de drogas.
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Durante a investigação da denúncia os policiais encontraram 34 porções de crack e 26 de cocaína. Além disso, um dos usuários que estavam na residência confessou o furto de medicamentos, por isso, também foi conduzido à Central de Flagrantes.
Diante dos fatos, a mulher pode ser autuada por tráfico de drogas e será investigada por maus-tratos, conforme os artigos de proteção à criança e ao adolescente.
O Portal Dia também não conseguiu localizar a defesa da mãe do menino para se manifestar sobre o caso.
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