Ação conjunta da Policia Federal (PF) e Policia Rodoviária Federal (PRF) resultou na captura dos dois fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte (RN).
Após 50 dias de fuga, os foragidos foram capturados na tarde desta quinta-feira (4), em Marabá, no Pará, a 1,6 mil km do local da fuga.
Os suspeitos foram encontrados na área da ponte que atravessa o Rio Tocantins. A abordagem foi realizada nesse local estratégico para evitar uma possível fuga pelo rio.

Durante a operação, um fuzil, dinheiro, cartões de crédito e celulares foram apreendidos. Um vídeo mostra o momento da prisão dos dois fugitivos. (Assista abaixo)
Recaptura dos fugitivos do presídio de segurança máxima em Mossoró
A ação para recapturar os fugitivos contou com o monitoramento de três veículos que, de acordo com as investigações, estavam dando cobertura aos fugitivos. Ao todo, seis pessoas foram presas nos três carros. Um dos foragidos foi capturado pela Polícia Federal e o outro pela Polícia Rodoviária Federal.
O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, destacou em pronunciamento a importância da prisão para a sociedade brasileira. Ele acredita que, a fuga evidencia o auxílio de criminosos externos e de organizações criminosas às quais os fugitivos estavam ligados.

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Agora, os fugitivos serão levados de volta à penitenciária de segurança máxima de Mossoró, que passou por reformas nos equipamentos de segurança e teve sua direção trocada. Medidas de vistoria diária e isolamento também serão adotadas para evitar uma nova fuga.
“O sistema penitenciário federal não é mais o mesmo desde a data do evento [fuga] — 10 mil novas câmeras serão instaladas e a iluminação também foi trocada”, disse hoje André Garcia, secretário nacional de Políticas Penais.
Eles voltarão para a penitenciária de onde fugiram, em Mossoró, totalmente reformulada. Haverá inspeção diária. A direção foi trocada. De lá certamente não se evadirão”, disse Lewandowski.
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De acordo com a polícia, os fugitivos integram o alto escalão da facção e são conhecidos por serem encarregados do assassinato de pessoas no “tribunal do crime”.
Um dos suspeitos, Deibson Cabral Nascimento, cumpria pena de 81 anos de prisão. Já Rogério da Silva Mendonça foi condenado a 74 anos e responde a mais de 50 processos.