O desaparecimento do menino Pedro Lucas Santos, de 9 anos, completou cinco meses nesta semana. A criança sumiu no dia 1° de novembro após o levar o irmão mais novo para a escola, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás.
Conforme a Polícia Civil, o caso passou a ser tratado como homicídio durante o segundo mês do desaparecimento, por conta do longo tempo de sumiço.
Caso Pedro Lucas
O padrasto do menino chegou a ser preso suspeito de envolvimento no desaparecimento, mas foi solto no dia 7 de março.
Com base no delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo, a soltura do homem foi concedida após um pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO), que entendeu que o inquérito policial precisa de mais diligências.
Já a defesa do padrasto do menino, alegou que o homem “sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu enteado e colaborou com a investigação, apresentando-se ao delegado de polícia as vezes que foi intimidado”.
A Polícia ainda relatou que as buscas pelo menino foram dificultadas devido a demora da família em registrar o desaparecimento na delegacia.
Relembre o caso
O menino foi visto pela última vez no dia 1° de novembro após sair de casa para levar o irmão mais novo até a escola, que logo em seguida seguiu até e escola em que estudava, onde chegou a assistir às aulas.
Com as investigações, a polícia chegou a divulgar um vídeo do menino no dia em que ele desapareceu. Na filmagem o menino aparece caminhando com um amiga perto da casa onde ele morava.
Na época, a mãe do menino, Elisângela Pereira dos Santos, se emocionou ao falar do sumiço do filho e relatou que sonha diariamente com o menino.
“Eu sonho com ele todos os dias. Que meu filho vai aparecer no portão e chamar mamãe. Meu filho não está morto. Meu filho está vivo”, disse.
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