A estudante Fernanda Ferreira Martins, de 16 anos, morreu de dengue em Uruaçu, no norte de Goiás, neste fim de semana.
A causa da morte foi confirmada pelo Hospital Centro-Norte Goiano (HCN), atribuída ainda a complicações da doença associada à diabetes.
Em nota, o hospital lamentou a morte da jovem prestou solidariedade aos familiares. Além disso, informou que está disponível para colaborar com informações sobre o caso.
“O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) conforma o falecimento da paciente F.F.M., de 16 anos, devido a um quadro de dengue associado a cetoacidose diabética gravíssima. A unidade lamenta profundamente e se solidariza com a família. O HCN se mantém disponível para colaborar com informações cabíveis, sempre respeitando as diretrizes éticas e legais”.
A adolescente cursava o 3º Ano do Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CPMG) e trabalhava como design de unhas em gel.
O colégio onde a adolescente estudava também prestou homenagens e se solidarizou com a família. “Rogamos a Deus que dê o conforto necessário para a família e amigos”.
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Nas redes sociais, a mãe da estudante fez uma postagem com a música “Estrelinha”, de Di Paullo & Paulino com Marília Mendonça, falando sobre a dor de perder a filha.
“Voa alto minha estrelinha e manda forças para a mamãe aqui. Sua partida já está fazendo muita falta, meu amor. Fica para sempre viva aqui dentro de mim”.
O velório e enterro da jovem aconteceram na tarde de domingo (4), em Uruaçu. Ela faleceu no sábado (3), quase duas semanas antes de completar 17 anos.
Dengue em Goiás
Esta é a terceira morte por dengue em Goiás neste ano, segundo a Secretaria de Saúde (SES). A primeira foi de um homem de 31 anos, no dia 5 de janeiro, também em Uruaçu. A segunda de um homem de 33 anos, morador de Águas Lindas, no dia 18 de janeiro.
Na última sexta-feira (2/2), o Estado de Goiás decretou situação de emergência em saúde pública devido o aumento de dengue, zika e Chikungunya.
Conforme o decreto, Goiás passa por uma epidemia de dengue e a situação de emergência é válida por 180 dias. Entretanto, de acordo com o secretário de Saúde, Rasível dos Reis, deve durar até o fim da crise.