O delegado que é investigado por suspeita de ter estuprado uma miss trans, foi afastado das funções. Conforme a Polícia Civil, a partir de segunda-feira (8/01), ele irá atuar em uma unidade administrativa.
A modelo que acusa o delegado publicou um texto sobre o ocorrido nas redes sociais e alegou ter vivido momentos de humilhação, medo e vergonha.
Delegado investigado por estupro
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O suposto crime teria ocorrido quando o delegado suspeito ofereceu uma carona para a vítima e uma amiga, após saírem de uma festa em Goiânia. Após a miss denunciar o caso, a Justiça concedeu uma medida protetiva contra o suspeito.
“Eu tive medo e vergonha de contar para alguém por horas, de ser taxada como mentirosa. Eu não queria que as pessoas me vissem como vítima, foi muito humilhante para mim. Por um momento, eu achava que estava louca”, disse a miss em suas redes sociais.
Conforme a vítima, o crime ocorreu na madrugada da última sexta-feira (05/01), quando o delegado ofereceu a carona e após ela ficar sozinha com o policial, ele a teria levado até o porta-malas do carro e cometeu o estupro. Logo em seguida, a deixou em sua residência no Setor Jaó.
Um amigo da miss que mora com a vítima, relatou que ela chegou em casa dopada e ferida, que ao averiguar o caso chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a vítima foi levada para um hospital, onde recebeu atendimento médico.
“Estava muito dopada. Então ela chegou na porta de casa, então ela chegou na porta de casa completa nua, com alguns pertences, que era um sapato e um vestido”, disse o amigo.
Amigo da vítima ainda alegou que a vítima disse que foi ameaçada pelo delegado para não denunciar o caso.
Em nota, a Polícia Civil informou que “assim que tomou conhecimento do fato, adotou todas as medidas necessárias para seu esclarecimento, sendo o caso investigado pela Delegacia da Mulher (Deam) com auxílio e acompanhamento da Corregedoria.
Por sua vez, o delegado negou toda a denúncia e alegou que irá provar sua inocência em breve.
Confira a nota completa
“De início, repudia veementemente as acusações e se coloca à inteira disposição das autoridades nas investigações que apuram o caso.
Informa que ainda não foi ouvido no inquérito que investiga o suposto estupro. Irá provar a sua inocência e neste momento está muito abalado com o ocorrido, cuidando de sua família, esposa e filho.
Por fim, pede encarecidamente a todos cautelas nas conclusões precipitadas, que aguardem as conclusões das investigações no esclarecimento dos fatos, que ao final irá demonstrar a sua inocência”.