O Natal é uma data comemorativa que é esperada por milhares de pessoas. Celebrado anualmente em 25 de dezembro, a tradição cristã tem bastante destaque por celebrar o nascimento de Jesus Cristo.
Mas além da ceia de Natal e os símbolos que caracterizam a data, existem diversos fatos históricos e que marca a comemoração nesta data do ano.
Origem histórica do Natal
Ainda não foi distinguido com precisão quando a época que o Natal surgiu, mesmo havendo uma teoria que aponte que o papa Júlio I seja o criador dessa festividade.
O dia de Natal foi estipulado pela Igreja Católica no ano de 350, sendo assim oficializado como feriado. Além do Natal, outras comemorações também intituladas como pagãs, era a Dies Natalis Solis Invicti, no qual era realizado para o Sol Invicto, um deus romano. Outra comemoração que acontecia próximo ao 25 de dezembro era a Saturnália, festa em homenagem a Saturno.
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Os historiadores destacam que colocar a celebração do Natal no dia 25 de dezembro era uma forma de esvaziar a festividade pagã e garantir fiéis ao cristianismo.
Sendo assim, acreditam que durante os séculos III e IV, a comemoração natalina popularizou-se após o papa Júlio I ter anunciado o nascimento de Cristo em referência ao dia 25 de dezembro.
Símbolos do Natal
O Natal ganhou importância no calendário religioso com o passar dos anos, onde na Baixa Idade Média que a comemoração ganhou importância na Europa Ocidental.
Portanto, novos símbolos começaram a ser associados com a data do Natal, onde o mais visto é o presépio, uma representação que simboliza o nascimento de Jesus Cristo, em Belém.
O presépio foi criado pelo frade católico São Francisco de Assis, no ano de 1223, época que desde então a imagem popularizou em toda a Europa.
Além do presépio, outro símbolo comum é a Árvore de Natal, que apesar de ser utilizada há séculos, por volta dos anos 1500, os historiadores atribuem essa tradição à Martinho Lutero. Os germânicos nessa época, tinham o hábito de decorar as casas com pirâmides de madeira e folhas de árvores, mas a tradição da árvore de Natal não se espalhou rapidamente pela Europa.
Somente em 1846, após uma publicação da rainha Victória e do príncipe Albert com seus filhos envolta de uma árvore de natal cheia de presentes, que pessoas de outros países adotaram a prática.
Por fim, o tradicional Papai Noel, outro símbolo muito conhecido por todos no Ocidente e que as crianças acreditam que é ele o responsável pelos presentes na véspera de Natal, onde um velhinho de barba branca, se desloca em um trenó puxado com renas.