O julgamento do Coronel da PM acusado de fazer parte de um grupo de extermínio iniciou na manhã desta terça-feira (7/11).
Na ocasião, o policial é um dos suspeitos pela morte de 40 pessoas em Goiás, incluindo mulheres e crianças.
Coronel da PM acusado por extermínio
Segundo a Polícia Federal, o homem foi preso durante a Operação Sexto Mandamento, em 2011 e na época, o policial que era subcomandante da Polícia Militar negou a existência do grupo de extermínio. Ele e outros 18 agentes foram presos nesse período.
O coronel chegou a ser solto em setembro de 2011, sete meses após a prisão. A decisão da Justiça em conceder a liberdade foi após o suspeito negar as acusações.
“Não existe grupo de extermínio. Éramos pessoas que nem nos conhecíamos uns aos outros. Nós não nos conhecíamos. Eu não conhecia os policiais de Alvorada. Os policiais de Acreúna que estiveram comigo no dia da ocorrência. O dia da ocorrência foi o segundo dia que vi esses policiais. Então, nada caracteriza como organização criminosa”. Relatou o coronel.
Segundo a acusação, o coronel teve participação na morte de um suspeito de roubar uma caminhonete em Acreúna.
Relembre o caso
A operação Sexto Mandamento foi deflagrada pela Polícia Federal em fevereiro de 2011 com o objetivo de desarticular uma organização criminosa com poder de influência e de intimidação, que era composta por Policiais Militares de Goiás.
A operação foi deflagrada após uma série de denúncias de grupos de extermínio em vários estados brasileiros.