A ‘caixa preta’ do helicóptero da Marinha que caiu na última terça-feira (8/8), em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, foi recolhida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáutico (Cenipa).
De acordo com a Marinha do Brasil, a caixa, assim como outros equipamentos, vão auxiliar na investigação, que está sendo conduzida pela Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico.
O local do acidente foi isolado e o laudo com o histórico da ocorrência deve ser concluído em até seis meses, conforme salienta a corporação. Veja a íntegra da nota:
A Marinha do Brasil (MB) esclarece que a área do acidente foi isolada e militares do Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa) recolheram equipamentos que irão auxiliar na investigação, inclusive a “caixa preta”. Os trabalhos para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido estão em continuidade e são conduzidos pela Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico, responsável pela investigação do caso. A MB acrescenta que um Relatório Preliminar com informações como histórico da ocorrência, laudos e pareceres técnicos deverá ser concluído no prazo de 180 dias.
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Entenda o caso da queda o helicóptero da Marinha
A queda do helicóptero da Marinha no Forte Santa Bárbara deixou dois militares mortos e 12 feridos, dos quais dois precisaram passar por cirurgia ortopédica.
As duas vítimas fatais são sargentos Luís Fernando Tavares Augusto, que servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e Renan Guedes Moura, lotado na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador (RJ).
Os dois militares tiveram a morte constatada ainda no local do acidente, um deles ficou preso debaixo das ferragens da aeronave. Os corpos foram identificados através das digitais.
O helicóptero é um UH-15, “Super Cougar” tem capacidade para transportar até 28 militares e é uma peça fundamental em operações especiais e respostas a desastres naturais.
Informações apontam que a aeronave caiu durante um exercício de planejamento conhecido como Fast Rope, uma técnica de desembarque rápido da tropa em ambiente adverso.
O ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, esteve em Formosa na manhã de quarta-feira (9/8) e se surpreendeu com os destroços do helicóptero da Marinha. O Comandante da Marinha do Brasil, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, acompanhou o ministro.