O Padre Robson de Oliveira publicou um vídeo nas redes sociais, nesta quinta-feira (3/8), falando sobre a volta da celebrações de missas e das acusações de desvios na Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).
No vídeo divulgado nas redes sociais, o padre explica que as suspensões começaram há um ano, mas foram extintas por determinação do Superior Geral de Roma.
Além disso, ainda afirma que o período de silêncio dele é um procedimento adotado devido ao sigilo do processo canônico, com o objetivo de não atrapalhar as investigações.
O padre, que estava há quase três anos sem exercer suas funções religiosas pela Arquidiocese de Goiânia, também explica que foi considerado inocente de todas as acusações e a apuração interna da Igreja Católica não resultou em irregularidade.
“Eu fui considerado totalmente inocente na Justiça comum, dado os absurdos das acusações. Não foi só uma questão processual que declarou a minha inocência. A Justiça percebeu que as acusações feitas não casavam com a realidade e que todos os valores arrecadados na Afipe continuaram na Afipe.
Eu volto a exercer meu sacerdócio com o mesmo amor ao evangelho e vigor missionário que sempre ardeu em meu coração”.
Confira o pronunciamento:
Acusações contra o Padre Robson
O padre Robson de Oliveira foi alvo da Operação Vendilhões, em 2020, época que era reitor da Basílica Divino Pai Eterno, em Trindade, e presidente da Afipe.
Ele foi acusado de desvio de dinheiro de doações para compra de bens de luxo, entre eles uma fazenda em Abadiânia, no valor de R$ 6 milhões, e uma casa de praia na Bahia, de R$ 3 milhões.
O religioso foi denunciado pelo Ministério Público (MPGO) por apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.