A dona da cadela morta em um pet shop de Goiãnia denunciou à Polícia Civil de Goiás (PCGO) que seu animal morreu após ser espancado e enforcado no estabelecimento.
Josineuma Dantas, de 41 anos, tutora da cadela Luma, já foi ouvida pela corporação. Além disso, foi solicitada uma perícia de necropsia do animal e análise das imagens de câmeras de segurança, que devem confirmar a causa da morte e definir os próximos passos da investigação.
Cadela morre em pet shop de Goiânia
Câmeras de segurança registraram uma funcionária do pet shop agredindo a cadela Luma. Enquanto secava o animal, a mulher agride Luma com socos e a enforca. A agressão aconteceu na manhã do último sábado (17/6).
Após isso, ela coloca o animal no chão, que caminha e desmaia, momento esse que é colocada novamente sobre a mesa. As imagens ainda mostram que a funcionária sorri durante a situação e chama outra pessoa. Veja o vídeo:
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De acordo com a tutora, o pet shop entrou em contato com ela no final da manhã do sábado (17) pedindo que fosse até uma clínica veterinária pois Luma havia sofrido um “acidente”.
Ao chegar na clínica, Josineuma conta que o animal estava com espamos e sem reação. Luma não resistiu as agressões e morreu na noite de domingo (18).
Na tentativa de compreender o que ocorreu, Josineuma solicitou as gravações das câmeras de segurança. Neste momento, o pet shop alegou que o animal foi agredido por uma funcionária, mas afirmaram que não haviam presenciado o incidente.
“Quando me ligaram para falar sobre as imagens, me contaram que a Luma não tinha caído, mas sim, sido agredida por uma funcionária e que eles não tinham visto nada. Falaram que ela não latiu. Na sala, tinha outra funcionária. Eu cheguei a perguntar para ela ‘Você não viu? Você estava lá!’”, disse.
O que diz o pet shop
Em nota, o pet shop declarou que todas as funcionárias envolvidas, que eram contratadas como prestadoras de serviço, foram afastadas de suas funções devido ao descumprimento das diretrizes estabelecidas pela empresa, que incluem o cuidado e respeito à saúde e integridade física dos animais.
A empresa informou que a funcionária responsável pelas agressões atuava na unidade há dois meses, enquanto a outra que aparece no vídeo trabalhava lá há quatro meses.
De acordo com a defesa do pet shop, não havia recebido qualquer reclamação sobre a conduta de Laurice até o momento em que o caso veio a público.
A empresa também manifestou repúdio ao “incidente ocorrido com a cachorrinha Luma, que foi vítima de um ato brutal por parte da prestadora de serviços terceirizada responsável pelo banho e tosa, resultando em maus-tratos durante o processo de banho e secagem”.