A Polícia Civil de Goiás (PCGO) abriu um procedimento preliminar para investigar o caso do menino de 4 anos que morreu com suspeita de H1N1, em Nerópolis, na Região Metropolitana da capital.
A investigação começou depois que a família da criança registrou um boletim de ocorrências por suspeitas de negligência médica.
Entenda o caso da criança que morreu com suspeita de H1N1
A criança deu entrada no Hospital Estadual de Jaraguá (HEJA) no último sábado (10), com dessaturação, que é a queda na taxa de oxigênio no sangue. Ele foi atendido e liberado para casa sem sinais de gravidade, segundo a unidade de saúde.
No dia seguinte, o menino teve uma piora e foi levado novamente para o pronto socorro da mesma unidade, onde realizou uma radiografia do tórax.
- Solidariedade: Menino de 2 anos tem morte cerebral após afogamento e família autoriza doação de órgãos
Como o quadro se agravou, ele precisou ser transferido para Goiânia, pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu). Entretanto, o menino apresentou piora durante o trajeto e foi levado para o Hospital Sagrado Coração, ainda em Nerópolis, onde faleceu.
Os familiares registraram um boletim de ocorrência por suspeita de omissão ou erro médico na primeira unidade de saúde onde a criança foi atendida, por isso, cobram uma investigação.
Em nota, o HEJA informou que o menino foi atendido pela equipe médica e, enquanto esteve na unidade de saúde, foram prestadas toda a assistência e suporte necessário. Confira a íntegra:
A direção do Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (HEJA) informa o seguinte sobre demanda apresentada:
O paciente AGPC, 4 anos, foi atendido via Pronto Socorro da unidade na noite do dia 10/06/2023, acompanhado dos pais. Atendido pela equipe médica e multidisciplinar sendo medicado e recebendo alta hospitalar sem sinais de gravidade.
Retornou na tarde do dia 11/06/2023, já em estado grave, sendo atendido pelas equipes médicas e multidisciplinar, em leito de paciente crítico. Foi solicitado vaga um UTI – Unidade de Terapia Intensiva pediátrica na Rede via Complexo Regulador.
Enquanto o paciente esteve no Pronto Atendimento da unidade, foram prestadas toda a assistência e suporte necessário para a gravidade do caso.
A direção do HEJA reitera que foram prestados todos os serviços possíveis com humanização e lamenta profundamente o ocorrido.