Na tarde desta segunda-feira (15/5) o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) divulgou o laudo conclusivo da análise pericial do acidente aéreo que tirou a vida da cantora Marília Mendonça.
De acordo com o advogado da família, Robson Cunha, o relatório emitido pela Força Aérea Brasileira (FAB) indica que não houve falha humana ou mecânica no acidente aéreo que resultou na morte da cantora. Cunha conta que, o “fator preponderante”, foi a colisão da aeronave com cabos de energia.
Acidente de Marília Mendonça
▪️ Após uma avaliação do acidente, o Cenipa concluiu que a rede elétrica próxima ao aeroporto foi o fator determinante, descartando qualquer falha por parte do piloto.
▪️ Em uma entrevista coletiva, o advogado da família de Marília Mendonça afirmou que não houve “nenhuma falha do objeto, pane seca, nada nesse sentido” e destacou que as decisões tomadas pelo piloto não indicam qualquer erro.
“O que ficou claro é que a aeronave não teve nenhuma falha mecânica, As opções e as decisões tomadas pelo piloto na ocasião não foram tidas como irregulares. Ainda que ele tenha mudado o plano de voo, estava dentro daquilo que é de possibilidade do piloto, então a gente vai agora para a questão do obstáculo”, disse Cunha.
▪️ O advogado ainda revelou que uma das orientações presentes no relatório aponta para a necessidade de identificação dos cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
▪️ Segundo Cunha, o relatório emitido pela FAB destaca a importância de uma orientação para que a empresa responsável pela rede elétrica faça a identificação dos cabos.
▪️ O relatório foi divulgado um ano e seis meses após o acidente que tirou a vida da cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas.
▪️ A queda do avião ocorreu em 5 de novembro de 2021, na cidade de Piedade de Caratinga, localizada na Região do Rio Doce.
Homem acusado de divulgar fotos de Marília Mendonça após morte se torna réu na Justiça
A Justiça do Distrito Federal (DF) acatou a denúncia do Ministério Público (MP) contra o homem, de 22 anos, acusado de divulgar fotos de Marília Mendonça, Cristiano Araújo e Gabriel Diniz após suas mortes.
Além disso, o juiz Max Abrahao Alves de Souza, responsável pela decisão, determinou a exclusão da conta utilizada pelo acusado no Twitter, onde ele teria praticado os crimes, e ordenou a remoção do conteúdo divulgado.
O homem foi preso em flagrante no dia 17 de abril, quando utilizou as redes sociais para disseminar imagens de artistas falecidos. Com a decisão, o acusado agora se torna réu no processo que investiga o caso.
Ele é acusado por vilipêndio de cadáver, que tem pena prevista de detenção de 1 a 3 anos, além do pagamento de multa.
Além da divulgação das fotos, o acusado também está sendo investigado por realizar publicações propagando ideias nazistas, racistas e xenofóbicas, incluindo o uso da suástica, símbolo do nazismo, nas redes sociais.