Com o objetivo de combater uma associação criminosa acusada de furtos de máquinas agrícolas em Goiás e em outros estados do país, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) em parceria com a Polícia Civil do Tocantins (PCTO) deflagrou a Operação Peixe Falso, que resultou na prisão de três pessoas.
Durante a operação, a polícia cumpriu sete mandados judiciais, sendo três de prisão temporária e quatro de busca e apreensão em residências e empresas localizadas nas cidades de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Palmas, capital do Tocantins.
Furto de máquinas agrícolas ocorria em fazendas arrendadas com documentos falsos pelo trio
▪️ As investigações, que duraram mais de um ano, apontaram que os acusados arrendavam propriedades rurais com documentos falsos de terceiros, alegando que iriam criar peixes e perfurar tanques para a criação de alevinos.
▪️ Após arrendar as propriedades, os criminosos contratavam empresas com retroescavadeiras e outras máquinas para perfurar os tanques. No entanto, ao final do dia, as vítimas proprietárias das máquinas retornavam para a fazenda e percebiam que as máquinas tinham desaparecido.
▪️ Além disso, a polícia conta que há registro do mesmo crime no estado do Mato Grosso, que está sendo apurado com as investigações.
Ao Portal Dia, o delegado Marcos Gomes, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), revelou que um dos envolvidos no esquema já havia sido preso em 2017 pelo mesmo tipo de crime. Na ocasião, o suspeito arrendava fazendas para subtrair maquinários.
Questionado sobre o envolvimento dos titulares dos documentos utilizados para o arrendamento das propriedades rurais, o delegado Gomes afirmou que essas pessoas não possuem qualquer relação com o esquema e são, na verdade, vítimas dos crimes cometidos pela associação criminosa.
Ele ainda disse que as investigações continuam com o objetivo de identificar outros indivíduos que participaram do crime e os receptadores das máquinas furtadas.
“Também buscamos identificar outras vítimas, posto que existem elementos informativos de atuação do grupo criminoso em outros estados”, pontua.
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