O homem de 22 anos detido nesta segunda-feira (17/4) por disseminar imagens de cantores famosos mortos, vinha agindo desde, pelo menos, 2019. A informação foi divulgada pela CNN.
Conforme apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito disseminava as imagens através do Twitter.
A ação investiga perfis em redes sociais que divulgaram e compartilharam fotos de personalidades artísticas mortas, como Gabriel Diniz que morreu em um acidente de avião, aos 28 anos, em Sergipe.
Além disso, o suspeito detido teria iniciado a prática desses crimes quando tinha 18 anos de idade.
“Com certeza não é uma atitude que começou recentemente”, disse à CNN o delegado Giancarlos Zuliani, chefe da DRCC.
Na semana passada, fotos da necrópsia da cantora Marília Mendonça vazaram do Instituto Médico Legal (IML) de Minas Gerais e foram disseminadas pela internet.
De acordo com informações da polícia, o indivíduo detido nesta segunda-feira (17) foi identificado como o responsável por compartilhar imagens da cantora, que faleceu em novembro de 2021, após a queda de um avião.
O cantor Cristiano Araújo também teve fotos vazadas e compartilhadas em redes sociais. Ele morreu em um acidente de carro, em 2015, quando voltava de um show em Itumbiara, no sul de Goiás.
A PCDF está investigando como o homem conseguiu ter acesso às imagens, que fazem parte de documentos confidenciais. A investigação tem como objetivo descobrir quem recebeu as imagens compartilhadas pelo indivíduo e se ele agiu sozinho ou em conjunto com uma rede.
Suspeito de divulgar fotos de famosos mortos na internet é preso no DF
Um homem de 22 anos foi detido nesta segunda-feira (17/4), no Distrito Federal, acusado de ter divulgado imagens de famosos mortos, incluindo fotos do corpo de Marília Mendonça na necrópsia.
Ele foi preso em sua casa na região administrativa de Santa Maria, a 28 km do centro de Brasília. Na casa dele, a PCDF também apreendeu computador e celular com essas imagens.
De acordo com o delegado Eduardo Fabbro, responsável pelo caso, a operação é resultado de uma investigação conduzida com o objetivo de identificar os administradores de perfis em redes sociais que disseminaram e compartilharam fotos e vídeos do corpo de figuras públicas do meio artístico.
No Brasil, a punição para aqueles que cometem o delito de vilipêndio de cadáver pode resultar em uma pena de detenção que varia de 1 a 3 anos, além de pagamento de multa.