A primeira-dama, Gracinha Caiado, apresentou, nesta terça-feira (7/3), quatro novos projetos sociais para pessoas em situação de vulnerabilidade social em Goiás. Agora, o ‘pacote social’ deve tramitar na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) antes de passar para a sansão do governador.
Ao fazer a entrega, Gracinha ressaltou que as novas ações vêm para complementar os programas que compõem o Goiás Social. “A única forma de fazermos isso é por meio da educação e de ferramentas para que essas pessoas que vivem em extrema vulnerabilidade tenham esperança de dia melhores”, enfatizou.
Gracinha Caiado, que é coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), afirma que, ao todo, serão investidos cerca de R$ 33 milhões em três dos quatro programas.
Novos projetos sociais em Goiás
Goiás Por Elas
O programa Goiás Por Elas tem como objetivo conceder um pagamento de R$ 300 para mulheres em situação de vulnerabilidade social que sofreram violência doméstica e têm medida protetiva. A iniciativa visa beneficiar aproximadamente mil mulheres, com um investimento anual de R$ 3,6 milhões. As mulheres contempladas pelo programa terão prioridade em outros programas, como o Mães de Goiás, caso possuam filhos de até seis anos de idade.
Dignidade
O programa Dignidade tem como público-alvo os idosos e tem como propósito conceder um auxílio financeiro mensal no valor de R$ 300 para pessoas entre 60 e 65 anos de idade que vivem em situação de pobreza ou extrema pobreza e não recebem benefícios como o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O montante deve ser direcionado para aquisição de itens de alimentação, higiene e medicamentos. Estima-se que o programa irá beneficiar 9 mil famílias em situação de vulnerabilidade, com um investimento anual de R$ 32 milhões.
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Família Acolhedora
O programa Família Acolhedora tem como propósito selecionar, capacitar e remunerar famílias goianas para acolherem crianças vítimas de violência doméstica, abuso e violência sexual, que precisam deixar suas casas. O programa prevê o pagamento de um salário-mínimo por mês por criança acolhida e tem como objetivo fornecer às famílias um suporte financeiro mensal por acolhido, além de criar um ambiente propício para o processo de reconstrução individual e familiar. O público beneficiado pelo programa será determinado pela Justiça, mas o governo estima um impacto anual de R$ 2 milhões.
Cofinanciamento
Com a implementação do Cofinanciamento, os gestores municipais passam a ter autonomia na utilização dos recursos destinados à assistência social, podendo definir as prioridades de acordo com as necessidades de cada município. A previsão é que sejam investidos cerca de R$ 38 milhões por ano por meio de repasses financeiros aos 246 municípios, com o objetivo de fortalecer a rede do Sistema Nacional de Informação do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Além disso, é garantido um direcionamento mínimo de R$ 6 mil para cada município, de modo que nenhum deles receba um valor inferior a esse montante.