Nesta segunda-feira (6/3), servidores da área de saúde e educação em Caldas Novas fizeram uma paralisação temporária das atividades para reivindicar reajuste salarial e diversos outros direitos dos trabalhadores. No total, cerca de 200 pessoas, entre professores e profissionais da saúde, se reuniram em frente à Prefeitura.
Segundo o Sindicato dos Funcionários Públicos de Caldas Novas (SindiCaldas), uma ação foi motivada por uma insatisfação geral com diversas situações nas duas áreas e o objetivo é buscar melhorias para as categorias. Nos próximos dias, deve ter uma votação para decidir se os funcionários públicos irão aderir a uma greve geral por tempo indeterminado.
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Servidores de Caldas Novas pedem cumprimento de direitos
Entre as reivindicações dos servidores está o pagamento da data-base em cerca de 5,8%, vencidos em fevereiro, além do pagamento do piso do magistério em 15%. O presidente do sindicato, Eurípedes Israel de Moraes, afirma que o município conta com diversos pagamentos em atraso, como as progressões, quinquênios e insalubridades, além de 20 a 30 dias em relação aos salários de férias e décimo terceiro.
Outro pedido dos servidores é a realização de concursos públicos, pois, segundo o presidente, o município não está investindo na modalidade para a contratação de funcionários, priorizando a terceirização quando há necessidade de ocupação de vagas.
O SindiCaldas afirma que tentou diálogo com a prefeitura, apontando algumas alternativas para o recebimento, ao menos, da data-base, entretanto, não houve resposta ou contraproposta por parte da administração municipal.
O Portal Dia entrou em contato com a Prefeitura de Caldas Novas, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.