Em 2022, Goiás atingiu a menor taxa de desemprego dos últimos oito anos, com um índice de 7,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (Pnad Contínua). Essa taxa foi menor do que a média nacional de 9,3%. No quarto trimestre de 2022, o percentual de desemprego permaneceu estável em 6,6% em comparação com o trimestre anterior, mas houve uma queda significativa em relação ao mesmo trimestre de 2021, que registrou 8,7%.
Entre outubro e dezembro de 2022, a população desempregada em Goiás foi estimada em 260 mil pessoas, representando uma queda de 71 mil em comparação com o mesmo trimestre de 2021, quando 332 mil pessoas estavam desempregadas, uma redução de 21,5%.
De acordo com o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, o Governo de Goiás oferece cursos profissionalizantes gratuitos que são adequados à vocação regional e às demandas do mercado de trabalho, juntamente com programas que incentivam novos negócios, possibilitando a reinserção de pessoas no mercado de trabalho de maneira mais rentável.
Programa Mais Empregos contribuiu para queda na taxa de desemprego
Um dos fatores que contribuíram para o alcance do número recorde de empregos em Goiás foi o programa Mais Empregos, da Secretaria da Retomada, que encaminhou 80.264 pessoas para entrevistas de emprego em 2022, superando em 28% o resultado de 2021, quando atendeu 62.876 pessoas.
Do total de 9.145 trabalhadores que procuraram os postos de atendimento em 98 municípios, 7.361 pessoas tiveram a carteira assinada por meio do programa em 2021, enquanto em 2022, esse número aumentou em 24%, para 9.145.
Joel de Sant’Anna Braga Filho, titular da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), destacou as iniciativas de Goiás para atrair novas empresas. “Prospectamos a maior operadora de logística do mundo, a DHL, que se instalará nessa sexta-feira (03/03) em Aparecida de Goiânia com faturamento anual previsto na ordem de R$ 8 bilhões”.
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De acordo com ele, o Estado dobrou suas exportações de R$ 7 bilhões para R$ 14 bilhões no ano passado e encerrou o ano de 2022 com mais de 87 mil empregos com carteira assinada.
Empregos formais e informais
A pesquisa revelou um aumento de 12,4% no setor privado formal, que já empregava 1,4 milhão de trabalhadores, com um acréscimo de 154 mil pessoas no quarto trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Além disso, a taxa de informalidade em Goiás está diminuindo, com uma média de 38,7% da população em 2022, em comparação com 40,8% em 2021, ficando abaixo da média nacional de 39,6%. No quarto trimestre de 2022, a taxa de informalidade foi de 36,7%, impulsionada principalmente pelos trabalhadores domésticos sem carteira assinada e pelos trabalhadores autônomos não registrados no CNPJ.
Rendimento médio
De acordo com a pesquisa Pnad, o rendimento dos residentes de Goiás registrou um aumento de 10,1% no quarto trimestre de 2022, atingindo R$ 2.769 em comparação com R$ 2.514 no mesmo período do ano anterior. Como resultado, o estado encerrou o ano com um rendimento médio habitual de R$ 2.620, um aumento de 1,7% em relação ao mesmo período de 2021, quando o valor era de R$ 2.576.