O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve encerrar o ano com superávit primário de 0,4%, primeiro resultado positivo desde 2013. O secretário-executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, explica que o resultado é fruto da melhoria dos gastos públicos, onde a reforma previdenciária foi fundamental para gerar economia a longo prazo para o país e do ambiente favorável aos negócios no Brasil, pautado na desburocratização, desregulamentos, marcos regulatórios com saneamento, energia elétrica e gás e as privatizações do governo federal.
De acordo com o secretário, a pandemia trouxe desafios ao governo que precisou minimizar os impactos econômicos daquele contexto. Ele cita o auxílio emergencial e o classifica como um dos maiores programas de distribuição de renda do mundo, conseguindo oferecer ajuda à mais de 60 milhões de brasileiros, com uma transferência de renda em torno de R$ 350 bilhões.
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Além disso, Marcelo destaca como o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem) ajudou a preservar empregos, permitindo a flexibilização dos salários, sendo parte assumida pelo governo.
Com relação às empresas, o Brasil concedeu R$ 149 bilhões crédito para mais de um milhão de empresas, o que ajudou o país a crescer após a pandemia, pontua ele.
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PIB brasileiro cresceu, mesmo com as reduções de impostos
Segundo Guaranys, apesar da redução de impostos, a arrecadação foi maior graças ao crescimento da economia. Ele explica que a limitação do ICMS cobrado sobre os combustíveis, pelo Congresso, ajudou a população a respirar melhor e, além disso, o governo reduziu ainda PIS/Cofins, para que os preços caíssem ainda mais.
De acordo com ele, houve redução de 35% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da maioria dos itens fabricados no Brasil, beneficiando os brasileiros e que, produtos com maior impacto na cesta básica, tiveram seus impostos zerados, como forma de conter a inflação.