O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) fecha o acumulado de 2022 com prévia de 5,90%. No mês de dezembro, o índice ficou em 0,52%, 0,1% a menos do registrado em novembro, quando atingiu 0,53%. Com relação ao acumulado no trimestre, o IPCA-E foi de 1,21% para o período de outubro a dezembro. Em 2021, esse índice ficou em 0,78%.
A pesquisa apontou que, dos nove grupos pesquisados em dezembro, sete apresentaram alta. O maior impacto foi registrado no grupo de Transportes, com 0,85%, seguido de Alimentação e Bebidas, com 0,69%. Já a maior variação foi percebida no grupo de Vestuário, com 1,16% e acumulado, no ano, de 18,39%.
O grupo de Saúde e Cuidados Pessoais apresentou 0,40% em dezembro, ante os 0,91% de novembro e Habitação, 0,40%. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,46% dosArtigos de residência e a alta de 0,39% de Despesas pessoais.
Veja detalhes do IPCA-15 por grupos
No grupo de Transportes foi observado um avanço de 0,49%, em novembro, para 0,85, em dezembro. Um dos motivos é a alta no preço das passagens aéreas que subiu 0,47% no mês. Outro fator que impactou foi o preço dos combustíveis, que apresentou alta de 1,79%.
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Com relação a Alimentação e Bebidas, o grupo subiu de 0,54% para 0,69%. Comer dentro de casa ficou 0,78% mais caro e a alimentação fora do domicílio registrou índice de 0,45%, avançando 0,5% frente a novembro. Já o Vestuário registrou 1,16%, alavancado por roupas femininas, com 1,54% e masculinas, com 1,47%.
Saúde e Cuidados Pessoais teve queda, apresentando índice de 0,40%. Os iten que mais afetou o recuo foi a queda significativa dos itens de higiene pessoal, que passaram de 1,76% em novembro para 0,04% em dezembro, próximo da estabilidade.
A Habitação, por sua vez, registrou 0,40% no índice, com principal contribuição da energia elétrica residencial, que apresentou 0,87% de variação.
Goiânia apresentou o maior IPCA-15 do país
Considerando os índices regionais, Goiânia foi a cidade com maior variação do país, registrando 0,89% no índice. A influência veio de produtos como gasolina, energia elétrica e tomate.
Em contrapartida, Salvador apresentou a menor variação ficando em 0,36%.