O Procon Goiânia realizou um levantamento de preços para alertar o consumidor sobre as variações em presentes de Natal. A pesquisa apontou oscilação nos valores de até 362,88%, em produtos comprados por meio da internet e em lojas físicas. Foram avaliados 34 produtos comercializados em 24 estabelecimentos, entre os dias 28 de novembro e 6 de dezembro de 2022.
As maiores discrepâncias de valores foram encontradas no creme hidratante, com 362,88%, seguido por batom vermelho, com 217,89% e óculos de sol, com 181,99%.
As menores, por sua vez, foram registradas em produtos como pefume importado, com 2,64%, patins infantil, com diferença de 8,34% e secador de cabelo, com 8,53%.
De acordo com o presidente do Procon, Júnior Café, é importante que o consumidor pesquise antes de adquirir os produtos. Além disso, ele ressalta que marcas conhecidas nem sempre são sinônimos de melhor qualidade. “Busque o produto que lhe atenda, conforme a sua necessidade, e que esteja dentro do seu orçamento”, pontua.
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Orientações para compras de Natal
O Procon preparou algumas orientações para que o consumidor possa observar durante as compras de Natal. De acordo com órgão, qualidade, faixa etária para produtos infantis, data de validade e violação de embalagens são aspectos que devem ser observados na hora das compras.
Com relação aos eletrodomésticos e eletrônicos, o Procon pede que seja verificada se a voltagem condiz com a região onde o consumidor mora, como também, que seja testado o equipamento ainda dentro da loja. Já as peças de vestuário, o órgão esclarece que a troca dos produtos não é uma obrigação do lojista. Portanto, o órgão orienta que antes de concluir a compra, o consumidor se informe sobre a possibilidade de troca de produto e qual o prazo oferecido.
Compras pela internet
Com a chegada da pandemia, os brasileiros viram seus hábitos de consumo mudarem significativamente, como é o caso das compras via internet. Segundo o Procon, transações via internet exigem atenção redobrada para que não venha a ter aborrecimentos no futuro. Para isso, o órgão pede que algumas informações sejam verificadas pelo consumidor, como CNPJ, telefone e outras formas de contato.