A Justiça de Goiás determinou que o trio acusado de matar e ocultar o cadáver da jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, seja submetido a júri popular. A decisão é do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri.
Os réus são Raissa Nunes Borges, Jeferson Cavalcante Rodrigues e Enzo Jacomini Carneiro Matos, conhecida como Freya. A medida acata um pedido do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).
![Caso Ariane Bárbara: trio acusado de matar e ocultar cadáver vai a júri popular](https://diaonline.ig.com.br/wp-content/uploads/2022/11/caso-ariane-barbara-trio-acusado-de-matar-e-ocultar-cadaver-vai-a-juri-popular-2.jpg)
Na decisão, o juiz entendeu que o crime cometido contra a vítima dispensa maiores delongas, visto que já está comprovado por meio de laudo de exame cadavérico, bem como o de ocultação de cadáver. Apesar da determinação, a data do júri ainda não foi marcada.
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) ainda destacou que há indícios suficientes de que Freya e Raíssa, acompanhados de uma adolescente, podem ter matado Ariane, bem como teriam ocultado o cadáver. Já Jeferson teria prestado auxílio material e moral.
O juiz também apontou que os acusados podem ter corrompido a menor que participou do homicídio. “Ficou demonstrada nos autos a decisão intermediária de pronúncia com relação aos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menor”.
O magistrado também apontou que, quanto às negativas de autoria de Raíssa e Freya, não se encontram estremes de dúvidas e devem ser submetidas ao crivo dos jurados.
Relembre o caso Ariane Bárbara
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A jovem Ariane Bárbara foi morta com golpes de faca no dia 24 de agosto do ano passado, por volta de 21h, dentro de um carro de passeio. O corpo foi encontrado alguns dias depois, em uma mata no Setor Jaó.
O crime teria sido cometido porque Raíssa queria saber se possuía transtorno de personalidade comportamental e antissocial, para isso, queria tirar a vida de alguém e saber como seria sua reação.
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Após cometer o crime, os réus jogaram o corpo de Ariane em um matagal e cobriram com terra e pedras. Posteriormente, passaram em um banheiro público localizado na galeria Pátio de um Lago, para se limparem, e, em seguida, pararam para lanchar.