Um dos casos mais bárbaros cometidos recentemente é o homicídio da jovem Ariane Bárbara Laureano de Oliveira, de 18 anos, morta por supostos colegas, em Goiânia. Dias após o homicídio os suspeitos continuaram fazendo publicações normalmente em suas redes sociais.
Segundo o delegado Marcos Gomes, responsável pelo caso, eles agiram “como se nada tivesse acontecido” e continuaram “postando nas redes sociais todos os dias”.
Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, que seria o motorista do carro onde Ariane foi morta, teria feito uma postagem dias após o crime afirmando ter atração por pessoas com distúrbios. “Eu não resisto ao charme de distúrbios e problemas psicoemocionais”. Além disso, o suspeito teria compartilhado uma imagem que diz “madrugadas de insônia com muito ódio no coração”.
Caso Ariane Bárbara: adolescente teria aparecido em vídeos com Raissa
A adolescente de 16 anos suspeita de participação no crime também teria continuado com as postagens normalmente nas redes sociais. Um dia após o crime, ela compartilhou um vídeo dançando nas redes sociais. O perfil foi atribuído a ela por conhecidos.
No dia 27, um vídeo divulgado no suposto perfil da adolescente mostra ela com com Raissa Nunes Borges, de 19 anos, outra suspeita de participar do crime. Segundo apontam as investigações, Raissa cometeu pois queria saber se era psicopata. De acordo com o delegado, a menor aparenta ter grande influência sobre Raissa.
No dia 30 de agosto, data que o corpo de Ariane Bárbara foi encontrado em uma região de mata no Setor Jaó, a adolescente postou outro vídeo nas redes sociais, fazendo a dublagem de um funk.
No dia 4 deste mês, ela divulgou um vídeo onde aparece de forma descontraída fazendo referência ao uso de drogas. No dia 7, Raissa aparece em um novo vídeo com a adolescente, dublando uma música. O último vídeo na rede social foi publicado no dia 12 de setembro, dois dias antes da prisão dos três jovens envolvidos.
Apesar de conhecidos atribuírem o perfil nas redes sociais à adolescentes, o delegado Marcos Gomes não confirmou a informação e informou que “a investigação quanto a menor encontra-se em sigilo”.
O Dia Online não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a publicação desta matéria.
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