O informe epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desta sexta-feira (23/9) aponta que o Estado registrou o primeiro caso de varíola dos macacos em um bebê.
No penúltimo boletim, divulgado na quinta-feira (22), a informação é que o paciente mais novo com registro da doença tinha apenas 3 anos. Entretanto, o documento desta sexta-feira (23) atualiza a faixa etária mínima para 0.
- Varíola dos macacos: Veja quais são as recomendações para gestantes, lactantes e puérperas
Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde informou que o caso é de um bebê de 11 meses, morador da cidade de Águas Lindas de Goiás. “Ele não precisou ser hospitalizado e está sendo acompanhado em casa. A SES informa que investiga o caso juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde da cidade.”.
No total, Goiás soma 453 casos confirmados, sendo a maioria de homens, totalizando 437 pacientes, ou seja, 96,5% dos casos. As mulheres infectadas com a doença somam 16 (3,5%). Os contaminados têm idades entre 0 e 64 anos.
Casos de varíola dos macacos em Goiás
Dados desta sexta-feira (23) mostram que, até o momento, 27 cidades já registraram casos de varíola dos macacos. A maioria está localizada em Goiânia. Veja:
- Águas Lindas de Goiás (3);
- Anápolis (20);
- Anicuns (1);
- Aparecida de Goiânia (48);
- Aragoiânia (1);
- Bom Jesus de Goiás (1);
- Caldas Novas (2);
- Campos Belos (1);
- Catalão (1);
- Cidade Ocidental (2);
- Cristalina (1);
- Goianápolis (1);
- Goiânia (327);
- Inhumas (5);
- Itaberaí (1);
- Jaraguá (2);
- Jataí (8);
- Luziânia (2);
- Novo Gama (1);
- Petrolina de Goiás (1);
- Planaltina (2);
- Rio Verde (2);
- Santa Helena de Goiás (1);
- Senador Canedo (2);
- Trindade (1);
- Uruaçu (2);
- Uruana (1);
- Valparaíso de Goiás (13).
Transmissão e sintomas
A doença é transmitida, principalmente, por meio do contato direto pessoa a pessoa (pele e secreções) e exposição próxima e prolongada com gotículas e outras secreções respiratórias. Por isso, qualquer pessoa que tenha contato físico próximo com alguém infectado está em risco, inclusive as crianças, que são tipicamente mais propensas a ter sinais e sintomas mais graves do que adolescentes e adultos.
Os sintomas mais comuns são:
- Febre
- Dores no corpo
- Dor de cabeça
- Calafrio
- Fraqueza
- Adenomegalia: linfonodos inchados (ínguas)
- Erupções cutânea ou lesões de pele
