A professora Cleide Aparecida dos Santos, de 60 anos, foi morta a facadas dentro de casa na madrugada de quarta-feira (24/8), em Inhumas, na Região Metropolitana de Goiânia. O principal suspeito é um ex-aluno da mulher.
Imagens de câmeras de monitoramento flagraram o momento que o jovem, de 24 anos, está à caminho da residência da professora e, depois de cometer o crime, aparece fugindo do local.
Nas imagens, é possível ver o suspeito passando em uma rua de bicicleta às 00h40. Segundo a polícia, neste momento ele estava indo até o endereço da vítima. Mais tarde, às 1h05, o jovem aparece pedalando, possivelmente, após cometer o crime. Veja:
Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito invadiu a casa da professora pulando o muro. Ele teve acesso à residência através de uma janela, momento que atacou a vítima. Além dela, seu filho, de 20 anos, também estava no local. O filho tentou socorrer a mãe, mas acabou sendo atingido com um golpe de faca no braço.
A professora foi socorrida e levada para uma unidade de saúde, mas não resistiu e morreu. O filho dela também foi encaminhado para o hospital e teve alta em seguida.
Prisão do suspeito de matar professora
Após cometer o crime, o suspeito pulou o muro novamente e fugiu pedalando. Ele foi preso cerca de oito horas após o crime, em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde procurou atendimento médico por causa de um corte no pé. Segundo a polícia, ele se feriu na hora do crime.
Vingança
Cleide era professora da rede estadual de educação desde 1985. Ela já foi professora do jovem e trabalhou até janeiro deste ano no colégio que o suspeito estudava.
O crime teria sido motivado por vingança pois, segundo o jovem, Cleide chamava sua atenção com frequência, pois fazia bagunça na aula e vendia drogas nas imediações do colégio e até mesmo dentro do local.
Em fevereiro deste ano, a polícia cumpriu um mandado de buscas na casa do jovem, após uma denuncia informando que a casa dele funcionava como boca de fumo. Na ocasião, ele foi preso e foram apreendidos dinheiro e drogas.
Entretanto, como réu primário, o jovem teve direito a habeas corpus e saiu da prisão duas semanas após ser preso.