Nesta quarta-feira (24/8) a empresa Ita Frotas, prestadora de serviço da Companhia Municipal de Urbanização (Comurg), informou a retirada de 248 veículos de circulação.
Segundo a empresa, o motivo seria os sucessivos atrasos no pagamento pelos serviços. Dentre os veículos retirados de circulação estão caminhões, ônibus, vans e outros maquinários que ajudavam na condução das coletas seletivas e de entulhos, galhos e poda de árvores.
Os veículos que auxiliavam no transporte de terra para o Aterro Sanitário e irrigação de jardins também saíram de circulação. A Ita Frotas alega que a Prefeitura de Goiânia, por intermédio da Comurg, vem atrasando os pagamentos desde o mês de março desde ano.
A prestadora de serviços afirma ainda que os atrasos inviabilizam a continuidade dos serviços prestados e que, durante um período de 15 dias, precisou interromper os trabalhados.
Para que o serviço fosse reestabelecido, a administração municipal e a empresa chegaram em um acordo na última quarta-feira (17/8), onde a Comurg se comprometeu a pagar a dívida, em duas parcelas, onde a primeira seria paga na sexta-feira (19).
Em nota, a contratada diz que o acordo não foi cumprido e que, até agora, não recebeu a primeira parcela do pagamento. “Aguardamos que o acordo fosse cumprido até hoje (24), mas, diante da falta de pagamento, tornou-se inviável seguir com o serviços.”, disse.
Ressalta-se que a paralisação dos serviços afeta a limpeza e organização urbana. Com a retirada dos veículos, inclusive, a limpeza de um terreno no Parque Amazônia, o qual continha de animais mortos, entulhos e mau cheiro, deixou de ser concluída.
Contrato
O contrato entre a Ita e a Comurg é vigente desde 2020. Na ocasião, a contratação dizia-se referente à prestação de serviços pelo prazo de 12 meses, com registro de R$ 110,3 milhões na ata de preço.
Para que o serviço seja prestado, a empresa disponibiliza para a Comurg 268 veículos e 500 funcionários que estão diretamente ligados ao contrato, incluindo mecânicos e colaboradores administrativos, entre outros.
O Dia Online entrou em contato com a Comurg para que a empresa possa se manifestar sobre o caso e aguarda retorno.