Um homem de 30 anos foi preso suspeito de se passar por conselheiro tutelar e médico para abusar de uma mulher, em Itumbiara, na região Sul de Goiás. Ele deve responder pelo crime de violação sexual mediante fraude.
De acordo com a Polícia Civil, o homem é servidor da Câmara Municipal de Itumbiara e se passou por uma conselheira tutelar nas redes sociais para atrair a atenção da vítima que precisava de serviços sociais e buscava informações pela internet.
O homem então começou a trocar mensagens com a vítima para ganhar sua confiança. Ele começou simulando uma entrevista social, mas depois passou a fazer perguntas de cunho sexual. Nas mensagens que a polícia teve acesso, ele perguntava se a mulher aceitaria fazer sexo com outro homem em troca de dinheiro e cestas básicas.
Como aconteceu o abuso
Após ter ganhado a confiança da vítima e conhecendo sua rotina, o servidor disse que seria necessária a realização de uma visita de um ‘oficial’ do órgão na residência dela, momento que ele trocou o contato telefônico e o perfil para se passar pelo oficial.
O homem então foi até a casa da mulher e, aproveitando que ela estava sozinha, se passou também por médico quando ela disse que estava com problemas de saúde. Na ocasião, ele tirou as roupas dela e tocou nas partes íntimas.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o servidor aplicou uma injeção na mulher, com uma substância não identificada por ela, com pretexto que trataria das dores que ela estava sentindo. Ele ainda entregou alguns comprimidos para a mulher.
Objetos apreendidos
Na casa do homem a polícia apreendeu computadores, medicamentos e um celular que ele usava para criar perfis falsos e mandar mensagens. A corporação apura também se outras mulheres foram vítimas.
O homem é servidor concursado na Câmara no cargo de técnico legislativo. Em nota, a Câmara disse que solidariza com a vítima e repudiou os atos do servidor. Disse ainda que vai tomar ‘medidas administrativas’ contra ele.
Segundo a Polícia Civil, a imagem e identificação do suspeito foi divulgada a fim de identificar outras possíveis vítimas. Denúncias podem ser feitas através do telefone 3404-7711.
A defesa do suspeito não foi localizada, mas o espaço segue aberto para manifestação.