Um rapaz, de 18 anos de idade, foi preso suspeito de dar cocaína para uma criança e outros três adolescentes durante uma festa regada a drogas e sexo coletivo, no município de Firminópolis, na região central de Goiás.
De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PCGO), uma das adolescentes é diabética e chegou a ser internada após o evento, que aconteceu na casa do suspeito durante os dias 17, 18 e 19 de junho. Entretanto, o jovem só foi preso nesta quarta-feira (29/6).
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Início das investigações
O delegado responsável pelo caso informou que as investigações começaram após a adolescente, que tem 15 anos de idade, e é diabética, ser internada.
Ainda segundo o delegado, a menina foi levada para o Hospital Regional de São Luís de Montes Belos, uma vez que ficou três dias sem tomar insulina e fazendo uso intenso de álcool e cocaína. Devido ao fato da menor ter apresentado sinais de estupro, a corporação foi acionada.
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“Inicialmente recebemos a notícia de uma adolescente de 15 anos que estava na UTI por ter consumido drogas e álcool e fomos investigar”, explicou o delegado.
Além da adolescente de 15 anos, o delegado conta que uma criança de 11 anos e duas adolescentes de 13 anos estavam no local onde a festa aconteceu.
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“A criança de 11 anos não sofreu violência sexual, mas fez uso de drogas e bebidas alcóolicas. Já as meninas de 13 anos foram vítimas de estupro sob efeito de drogas”, complementou o policial, que informou que a jovem de 15 anos recebeu alta no dia 21/6.
Conforme informado pela corporação policial, o jovem detido irá responder por estupro de vulnerável, pelo fornecimento de bebidas alcóolicas a menores de idade e por instigá-las ao uso de drogas.
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As investigações apontaram que outros dois adolescentes participaram da festa e que eles também devem responder por estupro de vulnerável, porém de acordo com estipulado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
As apurações ainda não chegaram ao fim e também está sob investigação a conduta dos pais das quatro meninas, uma vez que durante os três dias da festa em que elas permaneceram na casa do suspeito, nenhum boletim de ocorrência relatando desaparecimento foi registrado.
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“Os pais foram omissos e eles podem responder por estupro de vulnerável na modalidade omissiva”, acrescentou o delegado.