Após a confirmação do 1º primeiro caso de varíola dos macacos (Monkeypox) no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma nota técnica para orientar os hospitais, clínicas e demais serviços de saúde sobre quais procedimentos devem ser adotados nos casos envolvendo a doença.
Para controlar as infecções a recomendação é que seja mantida uma distância mínima de 1 metro entre os leitos de pacientes, tenha acomodação em quarto privativo e com boa ventilação, além do isolamento dos infectados até o desaparecimento das lesões. É preciso ainda a instalação de barreiras físicas em áreas de triagem dos casos suspeitos.
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Para os profissionais de saúde é recomendado o uso de equipamentos de proteção individual, como máscaras, óculos de proteção ou protetor facial. Os ambientes e superfícies devem ser higienizados com produtos específicos aprovados pelo órgão.
1º caso de varíola dos macacos no Brasil
O primeiro caso foi confirmado nesta quinta-feira (9) em São Paulo. Refere-se a um homem de 41 anos, com histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está internado desde a última segunda-feira (6) no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista. Seu estado clínico é considerado bom.
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Dados do Ministério da Saúde ainda monitora outros oito casos suspeitos da doença no território brasileiro. Eles estão localizados no Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.
Transmissão da doença
Causada por um vírus, a transmissão da doença é feita através do contato com a pessoa infectada ou com lesões na pele. Este contato pode ser por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. Além disso, também é possível ser contaminado por meio do contato com objetos, tecidos e outras superfícies que o doente tenha utilizado.
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Ainda não há tratamento específico para a doença, mas a apresentação de sintomas requer cuidados e observação. Em geral, imunossuprimidos HIV/AIDS, leucemias, linfomas, metástases, transplantados, portadores de doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças menores de 8 anos apresentam maior risco de exacerbação.