A Prefeitura de Aparecida de Goiânia confirmou, na tarde desta quinta-feira (6/1), a 1ª morte pela variante Ômicron no Brasil. De acordo com informações divulgadas pela prefeitura, através de uma rede social, a vítima é um idoso, do sexo masculino, com aproximadamente 68 anos de idade.
O homem era portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. Ele estava internado em unidade hospitalar. O paciente era contactante de um caso que a pasta já havia confirmado como infecção pela variante. Ele estava vacinado com três doses.
Ainda de acordo com a publicação, Aparecida de Goiânia tem prevalência de 90% da variante Ômicron em circulação. Este percentual foi identificado através do Programa Municipal de Sequenciamento Genômico.
A prefeitura informou também que a vigilância sanitária tem se dedicado à analisar as amostras positivas coletadas como uma forma de mapear as informações genéticas do vírus e identificar as variantes do coronavírus que se encontram em circulação na cidade.
Aparecida de Goiânia confirma transmissão comunitária pela variante Ômicron
No último dia 27 de dezembro a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia comunicou que a cidade já encontrava-se em transmissão comunitária da Ômicron no município. A confirmação do primeiro óbito ocorre exatamente dez dias após a declaração.
A explicação do secretário de saúde de Aparecida de Goiânia, Alessandro Magalhães, é que a transmissão comunitária caracteriza-se por transmissões entre populares que não estiveram em outro país, com registro da doença, e nem tiveram contato com alguém que esteve.
Até o momento, 2.386 sequenciamentos já foram realizados na cidade, que já confirmou 55 casos de Ômicron. Alessandro Magalhães ressalta que o avanço da variante Ômicron já foi percebido em todas as partes do mundo.
“Na semana epidemiológica 48, de 2021, a prevalência da variante delta era 100%. Já na semana 52, última do ano, alcançamos 93,5%. Esse dado confirma a rapidez da disseminação da ômicron, identificada pela primeira vez na África do Sul. Mas, ainda é muito recente para que possamos analisar dados como letalidade e taxas de agravamento”, afirmou.
O gestor destacou que Aparecida segue monitorando cuidadosamente a situação, atenta a quaisquer alterações no cenário da pandemia: “Nossa estratégia permanece aquela indicada pela OMS: testar, monitorar, cuidar e vacinar”.