O poder Judiciário de Goiás recebeu uma solicitação feita pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) pedindo que o tribunal do júri dos cinco réus acusados de envolvimento na morte do radialista Valério Luiz de Oliveira não seja transmitido, ao vivo, pelo Youtube. O julgamento está previsto para acontecer nesta segunda-feira (2/5) e tem entre os acusado, o ex-cartorário Maurício Sampaio, que reagiu com indignação.
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O pedido do MPGO foi incluído nos autos do processo nesta sexta-feira (29) às 16h35 e é assinado pelos promotores Maurício Gonçalves de Camargos, Sebastião Marcos Martins e Renata de Oliveira Marinho e Sousa. No documento enviado, é possível ler o seguinte trecho:
“O Ministério Público informa que teve conhecimento extraoficial de que será feita a transmissão ao vivo pelo canal YouTube da Sessão de Julgamento designada para 02 de maio de 2022. Neste ponto, considerando a natureza dos fatos em apuração – crime de mando e pistolagem, o Ministério Público manifesta-se contrário a referida transmissão, da qual não foi devidamente cientificado anteriormente e que poderá expor desnecessariamente e casuisticamente todos os envolvidos no ato judicial”.
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Maurício Sampaio se mostra a favor da exibição do júri em tempo real, pois, de acordo com a afirmativa do mesmo, assim o Ministério Público terá que apresentar mais do que um discurso retórico e difamatório. “Com o júri televisionado, o MP terá que demonstrar provas, e essas provas não existem. Todas as pessoas isentas poderão constatar que a acusação não se baseia em provas concretas, mas apenas em uma carga midiática e difamatória contra os réus” disse ele.
Sobre o caso, o Ministério Público de Goiás afirmou que possibilidade de qualquer manifestação será feira apenas na segunda-feira (2).
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