Com a grande quantidade de casos de dengue registrados em Goiás, as prefeituras municipais estão intensificando as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti. Dentre as ações propostas estão o uso de fumacê, campanhas de conscientização, vistorias em residências, estabelecimentos comerciais, lotes baldios e afins.
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Entretanto, de nada adianta se a população não fizer a sua parte e ficar atenta aos cuidados básicos, tais como não deixar água acumulada em vasilhames, manter piscinas e caixas d’água devidamente tampadas, não deixar água parada em vasos de plantas, entre outras ações. Além dos cuidados já conhecidos e divulgados amplamente nas mídias sociais e imprensa de modo geral, existem outra alternativas para garantir a proteção extra.
Como uma opção de proteção alternativa contra o mosquito Aedes aegypti está o uso de repelentes e que podem ser comprados na farmácia. basicamente, a função deste produto é evitar a picada do mosquito. Todavia, ao optar pelo uso do repelente é preciso estar atento se o produto possui certificação da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Como escolher o melhor repelente
O repelente pode ser encontrado no mercado de forma líquida, em creme ou aerossol. Vale ressaltar que a consistência do mesmo não interfere em sua eficácia. O que precisa ser levado em consideração no momento da compra é o rótulo do produto para entender melhor como é o funcionamento do mesmo.
Outra diferença apresentada pelo produto diz respeito aos princípios ativos, o que faz com que cada repelente tenha um tempo de intervalo de aplicação diferente, assim como a faixa etária a qual é recomendada. Aqueles fabricados à base de icaridina são os mais comuns e os que, geralmente, possuem uma período de duração maior na pele. Mas atenção! a faixa etária recomendada para repelente a base deste composto é a partir dos dois anos de idade. No caso dos bebês, existem repelentes específicos e que podem ser usados a partir de dois ou três meses.
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No mercado é possível encontrar também repelentes formulados a partir de IR3535 e DEET, e que podem ser aplicados em gestantes, evitando assim o contato das mesmas com o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. É importante ressaltar que a aplicação de repelentes caseiros devem ser evitadas, pois estes não possuem formulações adequadas.
Repelentes em crianças
Quando o assunto envolve o uso de repelentes e crianças, é preciso destinar uma atenção redobrada, pois o produto não deve ser ingerido para não resultar em uma intoxicação. Desta forma, o produto não deve ser aplicado nas mãos e pés das crianças que ainda se encontram na fase oral. Para evitar acidentes, a recomendação é que o produto seja guardado fora do alcance das crianças.
Outras formas de afastar o Aedes aegypti é apostar no uso de repelentes elétricos, telas de proteção, mosquiteiros, venenos em aerossol, além de optar por blusa de manga comprida e calças. Ressalta-se que a aplicação de venenos em aerossol deve ser feito desde que ninguém fique no espaço até ele ser completamente arejado, caso contrário pode causar intoxicação.