Na noite desta quinta-feira (21/4), os servidores penitenciários da Casa de Prisão Provisória (CPP) e do Grupo de Guaritas e Muralhas conseguiram interceptar um drone contendo três celulares e oito chips de operadoras. A prisão foi feita no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Vale lembrar que o aparelho é pilotado de forma remota e no momento da apreensão estava sobrevoando um dos blocos da unidade com a intenção de repassar os objetos aos detentos do local. De acordo com informações divulgadas pela Diretora-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o objeto foi observado pelos servidores na área de segurança do Complexo Prisional.
O coordenador da DGAP explicou que a visualização do objeto foi feita pelos servidores que estavam na guarita, sendo eles os responsáveis por comunicar os demais servidores que fizeram a apreensão. Mediante a tentativa, a direção da CPP instaurou um procedimento interno para apurar a destinação dos materiais. O drone, assim como os celulares e chips, se encontram à disposição das autoridades para o que for necessário.
Drones apreendidos
De acordo com um levantamento feito pela própria DGAP, a interceptação de drones tem ficado mais frequentes desde o início da pandemia de Covid-19. Durante o ano de 2021, estima-se que foram apreendidos cerca de 20 destes equipamentos aéreos não tripulados nas proximidades do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
Vale lembrar que durante o mês de março deste ano, os agentes penitenciários participaram de uma ação parecida com a que aconteceu na noite desta quinta-feira. Ocorreu a interceptação de um drone e mais três aparelhos celulares, além de cabos USB e chips de operadoras.