A Policia Civil tem investigado a possibilidade de um estupro contra a coordenadora na unidade de ensino onde trabalha, na região noroeste de Goiânia. De acordo com as informações repassadas pela delegada responsável pelo caso, a educadora contou que se lembra de como a situação aconteceu, pois teria sido dopada.
A perícia sobre o caso está sendo feita nos aparelhos celulares de pessoas que estão envolvidas com a situação, na intenção de verificar a existência de algum video que tenha documentado o fato e confirme se o abuso realmente aconteceu. Devido a seriedade do caso, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) afastou todos os envolvidos, imediatamente, para que não houvesse quaisquer prejuízos à comunidade escolar.
Foi informado também que uma auditoria foi instaurada pela pelas e se encontra em andamento na instituição de ensino, visando analisar e apurar o que aconteceu.
Denúncia e investigação
Conforme divulgado pela delegada, inicialmente, a denuncia registrada faz referência à ameaça de divulgação de imagens intimas. Posteriormente, a vítima informou que o conteúdo a existência de um vídeo onde ela estaria sendo abusada sexualmente por um servidor, fora do horário de serviço, dentro da unidade escolar.
Vale lembrar que a vítima alega não se recordar do ocorrido e afirma que tomou conhecimento dos fatos através da notícia da existência do vídeo. Em relatos registrados na Polícia Civil de Goiás (PCGO), além da coordenadora denunciante, estariam envolvidos a diretora da instituição e um vigilante.
De acordo com os apontamentos da vítima, o vigilante seria o autor do abuso e a diretora foi indicada como a pessoa que teria realizado a gravação. Atualmente o caso esta sob investigação e a delegada já deu inicio as oitivas de testemunhas. Segundo ela, a perícia nos celulares está em andamento para que, se a gravação existir, o mesmo possa ser encontrado.
“Foram ouvidas algumas testemunhas, porém o vídeo não foi divulgado, tampouco localizado. Os celulares das partes envolvidas foram apreendidos […]e só através do exame pericial pode ser confirmada a existência ou não do vídeo e, por consequência, a ocorrência ou não do estupro”, explicou a delegada.