A Polícia Civil do Estado de Goiás, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas, informou na manhã desta quarta-feira (16) que concluiu a investigação sobre a morte de um menino de 8 anos em um parque aquático de Caldas Novas, no Sul de Goiás.
De acordo com a corporação, a investigação apontou que tanto o engenheiro civil responsável pela coordenação da obra que era realizada no local, como também o gerente-geral das atividades do empreendimento concorreram culposamente para a morte da vítima.
Conforme apontamento, o gerente e o engenheiro, no desempenho das respectivas funções de chefia, agiram com imperícia, negligência e imprudência, violando o dever objetivo de cuidado a todos imposto e dando causa ao evento fatal.
Diante dos fatos, o gerente foi indiciado pelo crime de homicídio culposo e o engenheiro, pelo delito de homicídio culposo com causa de aumento de pena em razão da inobservância de regra técnica de profissão.
Com a conclusão das investigações, o inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário a fim de possibilitar a continuidade da persecução penal.
O delegado Rodrigo Pereira, da DPCA de Caldas Novas, fala sobre o caso. Assista:
Relembre o caso da morte de menino em parque de Caldas Novas
O caso aconteceu no último dia 13 de fevereiro, quando o menino Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, caiu de um toboágua fechado para manutenção. Após a queda, ele apresentou suspeita de fratura de pelve, fêmur e trauma cranioencefálico (TCE).
A criança chegou a ser socorrida e encaminhada para uma unidade de saúde de Caldas Novas, onde foi estabilizada para ser transportada para Goiânia. Entretanto, durante o processo, o menino sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
O exame cadavérico do menino constatou que o óbito foi consequência das múltiplas fraturas e hemorragia grave causadas pela queda.