A Polícia Civil de Goiás (PCGO) executou um mandado de prisão em desfavor de um casal suspeito de gerar prejuízos de aproximadamente R$ 1,2 milhão decorrente da venda de móveis planejados de luxo. A prisão foi realizada em Rio Verde, município goiano localizado a 230 km de Goiânia. De acordo com apurações os investigados faziam a venda e não entregaram a mercadoria.
Ao todo, a PCGO já conseguiu identificar 20 vítimas do esquema, mas acredita que outras pessoas possam ter sido enganadas. Dentre os contratos fechados pelo casal, há uma contratação no valor de quase R$ 200 mil. Os suspeitos são donos de uma empresa com lojas em Rio Verde, Goiânia, Jataí e Itumbiara, e alegaram que os móveis não foram entregues aos clientes pois estão em processo de falência.
Como funcionava o esquema do casal
Conforme apurações da Polícia Civil, as vítimas entravam em contato com os suspeitos para realizar a contratação da empresa que prometiam o planejamento e entrega dos móveis de luxo, mediante ao pagamento de parte do valor acertado. Entretanto, o contrato não era cumprido e as encomendas não eram entregues ao cliente.
Na lista de clientes do casal há delegados e juízes. Uma empresa, cliente dos suspeitos, informou à polícia que fez duas transferências, totalizando R$ 40 mil, todavia o nome da mesma foi usado para a aquisição de um empréstimo no montante de quase R$ 200 mil e atualmente se encontra com o nome sujo na praça.
Junto com os investigados foram apreendidos aparelhos eletrônicos e documentos. A polícia conseguiu também o bloqueio das contas bancárias e veículos do casal. Caso sejam responsabilizados pelas acusações, o casal pode responder judicialmente por estelionato e crime em desfavor das relações de consumo.
A Polícia Civil de Goiás não divulgou o nome dos envolvidos, desta forma não foi possível que o Dia Online entrasse em contato com a defesa. O espaço segue aberto para manifestação.